31 julho, 2008

ai podes (#1)

Photobucket
© 2008

30 julho, 2008

quando os nossos anjos falam

- Pai, eu gostava de ser velhinha. - diz a minha filha de quatro anos.
- Porquê, meu amor?
- Porque assim, quando eu morrer, os meus pais vão comigo.

29 julho, 2008

poetália moloi


Alcança a tua outra
Mão
Meu irmão
O Acaso faz com que uma
Case com a outra
A poesia é algo como o outro lado
Igual da mesma moeda

(um poema de Paulo Luiz Barata do seu último livro
"Poetália Moloi")



27 julho, 2008

cheio de um vazio cheio

Photobucket
© 2008

05 julho, 2008

dual variations

Photobucket
© 2008


Intervalo.
Mar. Ler. Ser mais que ter.
Amar. Mais brincar que blogar.
Encher-me de puro ar.

Inter
valo
neste vosso ser
vo.

Vou
mas volto
logo.

02 julho, 2008

outro meu tesouro

Alela Diane: a música e a voz maravilhosa desta belíssima
mulher já rodaram neste blogue. Há meses que a descobri numa
colectânea de uma revista sobre música que costumo comprar.
Foi amor ao primeiro sentir, perdoem-me a tão pouco ortodoxa
expressão. Nunca encontrei o seu primeiro álbum "The Pirate's
Gospel"
nas lojas em Portugal, nem me lembro de ter visto
qualquer referência na nossa imprensa. Entretanto, consegui
uma outra música num cêdê de uma outra revista.
A paixão sempre a crescer.
Faz-me lembrar os tempos em que descobri a magnífica Lhasa
de Sela, essa voz quente e sublime que rara gente por aqui
conhecia, banda sonora de meus muitos imaginados e falhados
filmes. Esse meu amor assim como que secreto.
Estes meus tesouros.


Alela Diane "Oh! My Mama"

relatividade

ah! desejo veloz...
vocês não têm que saber. deste desejo de lassidão.
este veloz desejo de lentidão. deixar para trás estes tempos loucos
de trabalho, trabalho, sobretudo trabalho.
há mais de dois meses que não sei o que é um cinema, um livro,
um jornal lido de fio a pavio, uma música que seja metida no ipod,
os meus olhos plenamente felizes e repousados na felicidade das
minhas miúdas, num domingueiro passeio de bicicleta.
há mais de dois meses que desespero por férias, pelos lentos dias
do verão. pelas langorosas noites de calor. pelos livros abertos
nas mãos duradouramente...
faltam agora dois longos dias.
vocês não tinham que saber isto, óbvio. mas eu tinha que pedir
desculpas pela miséria em que caiu este meu espaço. acima de
tudo, tinha que aqui vir pedir perdão a quem regularmente o
visita. e também àqueles que infelizmente fui deixando de poder
ler por essa blogosfera infinda...