um mundo pouco rosa
© Hospital S.João, Porto, 2007 (fotos de telemóvel)
"(...)
Ele: E não há nada que eu possa fazer enquanto espero...? Tenho
mesmo de estar aqui à espera das análises 3 horas?
Eu: Bem,... não é obrigado a nada, se quiser assinar um termo de
responsabilidade e ir embora...
Ele: Não há assim uma Internet, um Messenger que eu possa usar,
têm aí os computadores (a apontar para aquele onde eu estava a
ver a radiografia de uma doente)...
Eu: Pois, mas estes, como compreenderá são para nós trabalharmos...
Ele: Enfim, é uma tristeza, não há condições... A pessoa quando
vem ao hospital, mesmo que não esteja doente, sente-se mesmo
doente..." *
* Texto parcialmente retirado de um dos meu blogues predilectos. Onde vale
a pena a consulta. O olhar perspicaz da autora, a clínica concisão dos seus
textos, a precisão sapiente das suas palavras.
2 Comentários:
E a surpresa, há pouco, ao abrir o Nu!...
Nem sei como agradecer, Francisco, o destaque e tanto elogio...
A sério que estou para aqui sem palavras...
Um (insuficiente) sincero obrigada.
Beijos rosa
Ah, e acrescentaste o "local do crime" ;)... Eu sabia que era lá. Não era "a minha casa", mas fiz lá as urgências de Pediatria no Internato Geral, passei lá pontualmente outras vezes, e lembro-me bem dessas riscas no chão, na zona da Radiologia...
Beijinhos rosa :)
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