não sei falar de control (ainda)
"É claro que não consigo ver Control como um filme. O tempo
que o filme recria foi o meu também; os Joy Division eram os
músicos de que eu mais gostava; eu tinha a mesma idade que
eles; vivia lá nos mesmos lugares; e, mais do que tudo, a músi-
ca deles afectou muito a minha vida."
(Miguel Esteves Cardoso, 10/Nov./2007, Expresso)
© 2007
"Joy Division é só um lugar da música. Onde não há mais
ninguém e é terrível viajar de passagem, é geral ficar e não
poder fugir. Joy Division é só os escombros de uma paisagem,
todas as nenhumas tonalidades do negro fixo, a sorte, e a parte
branquíssima da solidão. Onde não há mais ninguém e o animal,
permanentemente ferido, acha o seu uivo final. Joy Division é
apenas um problema que se pôs à música. E se é trágico que
não tenha solução, é certamente belo conhecê-lo inteiramente.
E dizê-lo.
Que são esses pedaços e cacos que trazem na palma da mão
como se fossem sementes para plantar, bagos para comer?"
(Miguel Esteves Cardoso, Música e Som, Nov./Dez. 1981)
que o filme recria foi o meu também; os Joy Division eram os
músicos de que eu mais gostava; eu tinha a mesma idade que
eles; vivia lá nos mesmos lugares; e, mais do que tudo, a músi-
ca deles afectou muito a minha vida."
(Miguel Esteves Cardoso, 10/Nov./2007, Expresso)
© 2007
"Joy Division é só um lugar da música. Onde não há mais
ninguém e é terrível viajar de passagem, é geral ficar e não
poder fugir. Joy Division é só os escombros de uma paisagem,
todas as nenhumas tonalidades do negro fixo, a sorte, e a parte
branquíssima da solidão. Onde não há mais ninguém e o animal,
permanentemente ferido, acha o seu uivo final. Joy Division é
apenas um problema que se pôs à música. E se é trágico que
não tenha solução, é certamente belo conhecê-lo inteiramente.
E dizê-lo.
Que são esses pedaços e cacos que trazem na palma da mão
como se fossem sementes para plantar, bagos para comer?"
(Miguel Esteves Cardoso, Música e Som, Nov./Dez. 1981)
3 Comentários:
ah, a música & som que eu devorava no tempo em que não tínhamos a net para saber um pouco mais sobre o que nos fascinava
e, ah, o MEC a escrever-nos a alma como ninguém
ando outra vez a passear no abismo
MEC a escrever-nos a alma como ninguém..........
subscrevo a Mónica.
disse tudo.
bjj.
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