pedras cansadas
as pedras cansadas dos homens,
dos fatigados passos dos homens.
o céu azul mas sem laivos de mel.
uma ampulheta que traz o outono.
meu coração imponderável
recortando os instantes supensos.
ruas juncadas de purpúreas folhas.
lágrimas esmaecidas de um deus
qualquer.
dos fatigados passos dos homens.
o céu azul mas sem laivos de mel.
uma ampulheta que traz o outono.
meu coração imponderável
recortando os instantes supensos.
ruas juncadas de purpúreas folhas.
lágrimas esmaecidas de um deus
qualquer.
5 Comentários:
lembrei-me dum sopro que desse vida ao cansaço das pedras ou que as ajudasse a adormecer...
e ainda deste poema, tão especial, tão inspirável...
IMPLORANDO O SOPRO -(ZUNHIS)
Implorando o sopro do ser divino,
o sopro que dá a vida,
o sopro de muita idade,
o sopro das águas,
o sopro das sementes,
o sopro da fecundidade,
o sopro da abundância,
o sopro do poder,
o sopro da força,
o sopro de todas as espécies de sopro
pedindo o seu sopro,
inspirando o seu sopro no calor do meu corpo,
incorporo seu sopro
para que vivas sempre luminosamente.
Poemas ameríndios
(mudados para português por Herberto Helder)
tu respiras poesia.
tu inspiras.
obrigado, un dress.
Olá Francisco, passei para deixar um biejinho.
:)
tu transpiras poesia! Essa é que é essa!
é um prazer...
"meu coração imponderável
recortando os instantes supensos."
e será preciso dizer mais alguma coisa?
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