um poema de Helga Moreira
Limito tudo ao incerto. Os ruídos
do coração ou da alma ou o que
isso seja de concreto, ou abstracto.
Escolho ao acaso um livro, calço
estes ou outros sapatos, saio
de jeans ou de saias ou de fato,
escolho perfumes raros,
uma gravata, à refeição
um bom vinho
e tudo isto não ser de mim,
de ninguém,
qualquer retrato.
do coração ou da alma ou o que
isso seja de concreto, ou abstracto.
Escolho ao acaso um livro, calço
estes ou outros sapatos, saio
de jeans ou de saias ou de fato,
escolho perfumes raros,
uma gravata, à refeição
um bom vinho
e tudo isto não ser de mim,
de ninguém,
qualquer retrato.
2 Comentários:
Gostei desta toada ascendente.
O incerto é que comanda a vida.
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