o corredor do cão
" Um Atelier Mínimo", uma exposição de Armando Ferraz, na
Galeria Graça Brandão, amigo meu e autor (era ele ainda um
estudante nas Belas-Artes do Porto) do desenho que inaugurou
este blog e também do que assinalou o aniversário desta minha
tasca, meros exercícios espontâneos, gestuais, ultra-rápidos ao
jeito do traço expressionista de Oscar Kokosckha...
© Porto, Janeiro 2007
" Posso optar por expor só fotografias, mas sempre que penso
nisso não me satisfaz. Preciso de fazer mais qualquer coisa, ocupar
o espaço de outra forma, e isso só desencostando trabalhos das
paredes. Fotografias nas paredes obrigam a percursos demasiado
lineares. Quero estrangular caminhos, imaginar trajectos com re-
cuos e ocupar a entrada. Quero confrontar o espaço ausente das
imagens fotográficas com o espaço real entre as coisas.
A ideia de integrar o "O Corredor do Cão" vem na pespectiva de
uma exposição que ocupasse todo o espaço. Este corredor corres-
ponde, na realidade, à fusão imaginária de dois espaços distintos:
um corredor de passagem para cães que existe na casa de um
amigo (que liga o o interior e o exterior) e a divisão mais pequena
da minha casa situada debaixo de uma escada. Gosto de ambos os
espaços, as suas formas são, de certa forma, semelhantes, e gosto
que um dê o título ao outro... escultura de entrada?"
(notas do caderno do autor, disponíveis para o público na galeria).
Galeria Graça Brandão, amigo meu e autor (era ele ainda um
estudante nas Belas-Artes do Porto) do desenho que inaugurou
este blog e também do que assinalou o aniversário desta minha
tasca, meros exercícios espontâneos, gestuais, ultra-rápidos ao
jeito do traço expressionista de Oscar Kokosckha...
© Porto, Janeiro 2007
" Posso optar por expor só fotografias, mas sempre que penso
nisso não me satisfaz. Preciso de fazer mais qualquer coisa, ocupar
o espaço de outra forma, e isso só desencostando trabalhos das
paredes. Fotografias nas paredes obrigam a percursos demasiado
lineares. Quero estrangular caminhos, imaginar trajectos com re-
cuos e ocupar a entrada. Quero confrontar o espaço ausente das
imagens fotográficas com o espaço real entre as coisas.
A ideia de integrar o "O Corredor do Cão" vem na pespectiva de
uma exposição que ocupasse todo o espaço. Este corredor corres-
ponde, na realidade, à fusão imaginária de dois espaços distintos:
um corredor de passagem para cães que existe na casa de um
amigo (que liga o o interior e o exterior) e a divisão mais pequena
da minha casa situada debaixo de uma escada. Gosto de ambos os
espaços, as suas formas são, de certa forma, semelhantes, e gosto
que um dê o título ao outro... escultura de entrada?"
(notas do caderno do autor, disponíveis para o público na galeria).
6 Comentários:
Fiquei curiosa, há contudo a distância!
"...e isso só desencostando trabalhos das paredes."
Gostei do conceito.
Neste fds já não dá, mas talvez a consiga ainda ver...
Beijinhos!
Em princípio sim, Pinky, a exposição está patente até 17 de Fevereiro.
Beijinhos.
tenho muita pena de nao poder ver... :(
bj
Gostei da ideia, do transpor da intimidade intimidante. Belo. Voltarei a passar por aqui, okapa.
Obrigado, Sónia.
Espero que volte.
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