linha do norte
Um ano de Linha do Norte.
A linha das três antigas cidades. Meu afectivo apeadeiro.
Minha estação de referência, gerida por três diligentes e dis-
cretos maquinistas, três dilectos companheiros da blogosfera.
Gente sonhadora mas que cultiva a memória, gente solidária e
amiga. Gente amantíssima das palavras.... Esse gosto e esse
gesto imparável da escrita, a mais bela metafóra de uma loco-
motiva...
Partilho com eles esse gosto pelos trens, pelas carruagens,
pelos carris, pelos velhos e novos comboios. Pelas estações
em que se sonham todos os filmes. Comboios que partem para
longe. Comboios que partem às oito. Comboios que partem para
sempre. Comboios que nos partem o coração. Comboios do nosso
oriente. Comboios que partem já. Comboios sempre adiando a
partida. Comboios assobiando como o vento. Linhas sem destino.
Insuspeitas viagens. Lugares improváveis. Terras inóspitas e
impronunciáveis. Gares do nosso circunspecto silêncio. Comboios
que nos trazem aladas lembranças. Cavalo feliz desbravando a
paisagem estranha. Janelas amplas incendiando os nossos olhos
ávidos. Os sons inolvidáveis, os cheiros. Pouca terra, pouca terra,
pouca terra, ensinaram-nos as canções da infância... Hoje, em
jeito de oferenda, deixo-vos aqui uma bela música evocativa e um
fabuloso, ainda que negro, romance mínimo de que gosto muito.
Meu abraço de parabéns para os três.
A linha das três antigas cidades. Meu afectivo apeadeiro.
Minha estação de referência, gerida por três diligentes e dis-
cretos maquinistas, três dilectos companheiros da blogosfera.
Gente sonhadora mas que cultiva a memória, gente solidária e
amiga. Gente amantíssima das palavras.... Esse gosto e esse
gesto imparável da escrita, a mais bela metafóra de uma loco-
motiva...
Partilho com eles esse gosto pelos trens, pelas carruagens,
pelos carris, pelos velhos e novos comboios. Pelas estações
em que se sonham todos os filmes. Comboios que partem para
longe. Comboios que partem às oito. Comboios que partem para
sempre. Comboios que nos partem o coração. Comboios do nosso
oriente. Comboios que partem já. Comboios sempre adiando a
partida. Comboios assobiando como o vento. Linhas sem destino.
Insuspeitas viagens. Lugares improváveis. Terras inóspitas e
impronunciáveis. Gares do nosso circunspecto silêncio. Comboios
que nos trazem aladas lembranças. Cavalo feliz desbravando a
paisagem estranha. Janelas amplas incendiando os nossos olhos
ávidos. Os sons inolvidáveis, os cheiros. Pouca terra, pouca terra,
pouca terra, ensinaram-nos as canções da infância... Hoje, em
jeito de oferenda, deixo-vos aqui uma bela música evocativa e um
fabuloso, ainda que negro, romance mínimo de que gosto muito.
Meu abraço de parabéns para os três.
7 Comentários:
voltarei quando Aliece tiver terminado o seu romance tradução.
Muito obrigado. Mas, sabes, já não consegues fugir ao prazer de te termos na linha.
bom fim de semana .....
...
...
...
bjo.
mas é uma honra... oh, queria ter descoberto essa música e esse romance antes. que bonito da tua parte. obrigada
(ps: onde alojas as tuas músicas? eu costumava fazê-lo no filelodge mas ultimamente dificilmente ele tem estado operacional, daí o silêncio)
Também gosto de descobrir as coisas primeiro...
;))
Não tens que agradecer, vocês merecem.
alojo as músicas num sítio cujo endereço é "www.fileden.com" , mas também não garanto que seja lá muito operacional...
merci
falto eu, tardiamente, agradecer. bonito, como são as coisas através de ti. até a memória dos comboios se torna mais bonita...
não tenho tido onde pousar o vagar e nem tenho andado por aqui. vim agora , num bocadinho, espreitar e heis... que encontro esta tua evocação. obrigado, francisco. soube bem.
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