um poeta encontrado a preços mínimos
NO TREVO, um poema do paulista Régis Bonvicino
no trevo, a quarta folha,
que faz da sorte, destino.
na pedra, o ramo,
que se rabisca dendrido.
na formiga, a narrativa,
que inventa uma cigarra.
(retirado da antologia Lindero Nuevo Vedado, quasiedições)
no trevo, a quarta folha,
que faz da sorte, destino.
na pedra, o ramo,
que se rabisca dendrido.
na formiga, a narrativa,
que inventa uma cigarra.
(retirado da antologia Lindero Nuevo Vedado, quasiedições)
4 Comentários:
Humm... São os melhores. Também encontrei assim uns achados numa feira de antiguidades e velharias em Macedo de Cavaleiros... Livros a 50 cent. E alguns muito bons!
Ah, e aproveita a estada no Portugal profundo! Não é bom? Eu gosto, enfim... E acho que me vou escapar para lá na próxima semana. Além disso, o Porto está a encher-se de gente que já regressou de férias (e eu que ainda nem fui...), está-se naquele limbo fim-de-verão/rentrée entediante e ao fim do dia já nem se aguenta a praia/esplanada com as nortadas. Estás certamente melhor aí.
Bons poemas. Continua!
o poeta Ivan Junqueira terá um livro publicado pela Quasi edições.Espero que Francis Oak vá ao lançamento e não se deixe esmorecer.
Há muito que tenho previsto que o Ivan Junqueira entre nesta humilde casa... O único grande poeta de língua portuguesa com quem tive o privilégio de conviver por umas horas...
Farei por lá estar, no lançamento.
;)
Não há dúvidas que até adormeço melhor com tão simpáticas palavras que aqui me deixam.
:)
Obrigado a "sleep well" e também à "pinky". Obrigado pelo vosso estímulo.
É claro que eu gosto do Portugal profundo. Aproveito quanto posso, escapo-me sempre que necessito.
O Porto é ainda um Portugal mais profundo...
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial