coração à deriva
os barcos sob os arcos sombrios
das nuvens
as praias alegrias inóspitas
o porto pedra desabrigada
e uma dor insular
cais de tormentas minerais
o coração à deriva
corpo sem o sal
da saliva
e sem rumo a língua
como um golfinho ferido
perdido no azul negro
de um mar insondável
das nuvens
as praias alegrias inóspitas
o porto pedra desabrigada
e uma dor insular
cais de tormentas minerais
o coração à deriva
corpo sem o sal
da saliva
e sem rumo a língua
como um golfinho ferido
perdido no azul negro
de um mar insondável
4 Comentários:
mais um eletrochoque às sete horas da manhã no Rio de Janeiro...
as minhas desculpas....foi engano. já corrigi....
e não tenho escrito por aqui por quanto me dizem de forma directa que não sou bem vinda....leio e vou.
obrigada por tudo.
um beijo. de longe. de mesmo muto longe.
amigo.a tua poesia refina-se a cada dia.um coração assim á deriva
deixa-me a marulhar nas fontes de cada verso.abraço.serra
um estimulado abraço,
estimado Serra.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial