estado d'alma
guardo minha vida em mil gavetas que se perdem.
afogo minhas penas em desertos que só me fogem.
afago o texto vadio em versos que me não pedem.
apago as palavras vãs nascidas desta vil vertigem.
ganho a minha vida não ganhando para a viagem.
gozo os dias atado nestes medos que me prendem.
afogo minhas penas em desertos que só me fogem.
afago o texto vadio em versos que me não pedem.
apago as palavras vãs nascidas desta vil vertigem.
ganho a minha vida não ganhando para a viagem.
gozo os dias atado nestes medos que me prendem.
6 Comentários:
como é que se goza um dia atado num medo que prende?
mesmo com medos, viver é sempre gozar...
não me esqueço nunca disso.
sei isso.
e não te esqueças, meu caro, que sou um tipo dual...
pois é, escondes muito bem um dos duais
os dois com heterónimos???
Oh, Patrícia, você até me disse que Moloi-Moloia não são heterônimos!
Não é só na grande terra
Que os poetas cantam bem;
Os rouxinóis são da serra
E cantam como ninguém.
Parabéns
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