casinha-de-surpresas
Para Guevara, Knuque e Moloi.
© Porto, Junho 2005
© Porto, Junho 2005
Uma Casa do Povo?
Um OVNI sobre a cidade ontológicamente sustentável?
Um Objecto Vanguardista Não Inteligível?
Uma Obra Verdadeira Nada Intrusiva?
14 Comentários:
agradeço a minha parte sustentável.
Mas preciso falar da semântica.
A automação faz com que quando dizemos 3 X 5 não associamos que o vezes é o mesmo de fui 4 VEZES ao cinema este mes.
A automação faz com que eu veja a CASA DA MÚSICA COMO UM CAIXOTE?
Moloi só não irá processar o Banco Espírito Santo (ver anúncio de pagina inteira hoje no jornal Público) porque o anúncio não utiliza a palavra ONTOLÒGICAMENTE, que é fundamental.
Moloi também convida GUEVARA para um chimarrão no espaço virtual.
ui... vocês querem é conversa...
e a estas horas, não funciono muito bem!
volto amanha pro chimarrão(?).
que é isso?
bem, amanha, amanha tudo se resolve!
Para é o 3º calhau a contar do... Rio.
Um Guevara que não conhece o chimarrão só pode ser uma Guevara improvisada...
"Cheio de espuma e erva misturados
Esvaziarei esta cuia novamente
Visões as mais hilariantes embarafustam
Pela alcova de meu cérebro -
Pensamentos os mais curiosos - fantasias as mais
extravagantes
Ganham vida e se dissipam;
O que me importa o passar das horas ?
Hoje estou tomando chimarrão."
(adaptado de um texto de Edgar Allan Poe, originalmente dedicado a cerveja, de 1848)
"Uma lenda indígena, descrita por Alcides Gatto, da Universidade Federal de Santa Maria, indica como começou o uso da erva mate. A mais antiga aponta para a trajetória de uma tribo nômade de índios guarany. Um dia, um velho índio, cansado das andanças, recusou-se a seguir adiante, preferindo ficar na tapera. A mais jovem de suas filhas, apesar do coração partido, preferiu ficar com o pai, amparando-o até que a morte o levasse à paz do Yvi-Marai, a seguir adiante, com os moços de sua tribo."
http://www.vivernocampo.com.br/tradicoes/chimarrao2.htm
já está?
agora...chimarrão no espaço virtual não estou a ver como é?
Vá lá, Moloi, desenrasque-se...
é só uma questão de imaginação, o que não é o caso da Casa da Música, um projeto pré-concebido para qualquer lugar indiferenciado do planeta.
Como dizia a minha avó, Guevara saiu mais assanhada que a encomenda:
guevara said...
"lento movimento complexo
para o sexo,
como um slow-motion perpétuo.
hoje não é pecado,
só amanhã.
estas palavras, esta dança."
4:26 PM
ok...vamos por partes.
Chimarrão virtual é uma questão de imaginação? hum... até aqui ok.
A Casa da Musica é realmente um projeto pré-concebido para qualquer lugar indiferenciado do planeta. Talvez a cidade tenha ganho com isso?
Embora eu não concorde com projectos para um qualquer lugar, neste caso a cidade ficou a ganhar com a Casa.
Lembram-se no séc. XIX quando a Eiffel foi levantada para a exposição mundial de Paris? Chamaram-lhe a maior aberração do mundo, um ataque visual à luminosa Paris, um monte bruto de ferro desnecessário!
E, a Eiffel pretendia ser uma experiencia nas construções em ferro! O objectivo era desmontá-la. Só que começou a ser um chamariz para a cidade, uma mais valia. E agora? É icone!!!
a Casa da Musica, para lá de todas as confusões, foi uma experiência nas construções em Betão. Um desafio às empresas Portuguesas, que estão muito atrasadas neste aspecto.
Já é um icone na Europa, no Mundo!
Quanto a ser um Calhau...é um Calhau com Classe.
Tomara muitos calhaus serem tratados com o carinho e empenho que aquele foi.
E mais não digo por agora...
=)
fico muito honrado que a Guevara concordou, em parte, comigo.
Desculpe, Guevara, você não é assanhada não. O autor me explicou que é a melhor parte do poema, justamente aquela que você destacou.
Embora eu não concorde com o autor.
o post teu que mais gostei com a casa da música a servir de fundo, já anda enterrado pelos arquivos. É aquele com o cartaz do Titanic.
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