killer & killed
Ontem tiveras os lábios perfeitos,
uma seda branca enchia de luz
teu corpo alvo.
Minhas maõs ignaras,
teus beijos avaros de lava,
vulcão sem metamorfose.
Ontem tivera um sonho perfeito:
viver-me no sagrado pecado de ti.
Porque não pudeste salvar-me?
Porque o meu silêncio lavraste?
Ontem tiveras o corpo perfeito,
alumbrada dor
em meus olhos inúteis.
Larvar ciúme.
Morremos tão breve os dois.
Borboletas
que nem chegamos a ser
lume.
uma seda branca enchia de luz
teu corpo alvo.
Minhas maõs ignaras,
teus beijos avaros de lava,
vulcão sem metamorfose.
Ontem tivera um sonho perfeito:
viver-me no sagrado pecado de ti.
Porque não pudeste salvar-me?
Porque o meu silêncio lavraste?
Ontem tiveras o corpo perfeito,
alumbrada dor
em meus olhos inúteis.
Larvar ciúme.
Morremos tão breve os dois.
Borboletas
que nem chegamos a ser
lume.
9 Comentários:
a dor "alumbrada" dos que se deixam "matar".
L I N D O.
_______________.
bom dia para aí F.
___________________.
Há bons dias que me fazem bem.
Obrigado, Ysa.
eu é que agradeço....pela "casa".
:)))))))))))))
_________________!
y.
Podemos não chegar a nos transformarmos em lume, mas garanto que atingiremos os nossos horizontes incandescentes se não desistirmos de nós próprios.
mas
porque
te deixaste
assim
morrer?
/ se o fogo
é livre...
luci
"Minhas mãos ignaras,/teus beijos avaros de lava,/vulcão sem metamorfose." Muito imagético, gostei!!
A culpa deve ter sido da lua cheia...
Beijinhos
Não, pinky. A culpa foi das borboletas...
;)
Por causa delas me lembrei deste poema de há muitos anos...
Mas, sim, talvez a lua cheia me tivesse enchido de coragem para remexer nele, para lhe dar a forma definitiva e pública, para o tornar um outro bem diferente do primitivo...
Meu obrigado
recheado de beijinhos
a poesia das borboletas mexe sempre comigo
:)
Que bom vê-la a passar por aqui.
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