e aqui se insinuam os poetas
© Porto, 9 Junho 2007
em cada verso insinuo, um poema de Vasco Graça Moura
(autor em destaque na 77ª Feira do Livro do Porto)
em cada verso insinuo
um metal, uma rasura,
uma voz, uma figura,
um avanço e um recuo,
um disparo, a ganga impura
de alegria, raiva, amuo,
ou da irónica amargura
de medir a arquitectura
das luas que não possuo,
e a razão, fria impostura
da romântica aventura.
junto o mais que não excluo,
dia a dia, e que perdura
a estalar o que construo.
6 Comentários:
a insinuação de uma figura que "ao volante" da Imprensa Nacional em tempos idos, dava asas aos poetas que por lá se aninhavam...:))))
_________________goste-se ou não do "ar" o V.G.M. sempre deu de beber à curiosidade...e depurou a escrita.quase ao limite do insustentável....
bom dia F.
B.
de facto, eu também nunca gostei muito do seu "ar" mas a verdade é que me revejo, passe a imodéstia, em muitos dos seus poemas e temas...
bom dia , Ysa.
toda a razão...:))))))))))))))
_____________________beijo de boa tarde. F.
y.
O VGM é um espelho limpo, porque por ele podemos saber das nossas coisas pelas dele.
olá primeiro visitante.
vim ler-te edeixar-te um beijo.
já deixei.
ps.aquele senhor de cabelo branco, que parece recitar não é um jornalista da rtp, que em vez de reportagens faz poemagens?
Olá, feniana. Tens toda a razão, aquele senhor estava de facto a recitar e é sim jornalista da rtp, de seu nome Alberto Serra...
deixo-te também eu
um beijo.
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