A carne e o sonho, de Francisco Brines
O tempo é mau ladrão: somente rouba ao homem
seus territórios de infeliz mendigo.
Mas se aquelas desditas pudesse recuperá-las,
não voltaria a ser a sombra que foi antes,
mas esse rei lendário que ainda tem que nascer.
O sonho é a matéria de que está feito o deus,
e, como a água ao fogo, aniquila-o a carne.
(terceiro poema que aqui deixo do valenciano Francisco Brines , retirado
de "A Última Costa", com tradução de José Bento, Assírio & Alvim, 1997)
seus territórios de infeliz mendigo.
Mas se aquelas desditas pudesse recuperá-las,
não voltaria a ser a sombra que foi antes,
mas esse rei lendário que ainda tem que nascer.
O sonho é a matéria de que está feito o deus,
e, como a água ao fogo, aniquila-o a carne.
(terceiro poema que aqui deixo do valenciano Francisco Brines , retirado
de "A Última Costa", com tradução de José Bento, Assírio & Alvim, 1997)
1 Comentários:
o sonho.
da carne.
do veludo.
beijo.
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