foi uma bela vida
In memorian,
Pierre Delanoë (16-12-1918/27-12-2006)

(foto de Alain Le Berre)
Morreu anteontem, aos 88 anos, o letrista Pierre Delanoë,
nome artístico desse parisiense nascido Pierre-Charles-Marcel-
-Napoleon-Le Royer. Foi provavelmente o mais prolífico e bem
sucedido escritor de canções de todos os tempos. Ele que se for-
mara em direito e cuja profissão inicial fora inspector dos impos-
tos. A sua primeira canção, intitulada "Y a un pli dans le tapis du
salon", data de 1948, numa França já libertada e a tentar liber-
tar-se das traumáticas memórias da guerra.
Reinvindicava a autoria de mais de 5.000 canções. O seu cúmpli-
ce e parceiro Claude Lemesle afirmou que ele era, incontestavel-
mente, o autor mais cantado do século vinte.
As suas letras, que se adaptaram aos mais diversos géneros mu-
sicais ao longo de cinco décadas, transformaram-se em êxitos
fenomenais nas vozes de Bécaud, Pétula Clark, Joe Dassin, Hu-
gues Aufray (com quem fez um disco histórico, adaptando uma
dúzia de canções de Bob Dylan), France Gall, Piaf, Sylvie Vartan,
Michel Sardou, Aznavour, Françoise Hardy, etc, etc; em suma,
quase todos os grandes nomes da canção francesa. Mas foi tam-
bém cantado no mundo inteiro, com grande sucesso, nas vozes
imortais de Frank Sinatra, Elvis Presley, Bob Dylan, Judy Gar-
land e tantas, tantas outras...
Ah, Pierre Delanoë... et si tu n'existais pas...
... o que (não) seria feito das nossas vidas?
Pierre Delanoë (16-12-1918/27-12-2006)

(foto de Alain Le Berre)
Morreu anteontem, aos 88 anos, o letrista Pierre Delanoë,
nome artístico desse parisiense nascido Pierre-Charles-Marcel-
-Napoleon-Le Royer. Foi provavelmente o mais prolífico e bem
sucedido escritor de canções de todos os tempos. Ele que se for-
mara em direito e cuja profissão inicial fora inspector dos impos-
tos. A sua primeira canção, intitulada "Y a un pli dans le tapis du
salon", data de 1948, numa França já libertada e a tentar liber-
tar-se das traumáticas memórias da guerra.
Reinvindicava a autoria de mais de 5.000 canções. O seu cúmpli-
ce e parceiro Claude Lemesle afirmou que ele era, incontestavel-
mente, o autor mais cantado do século vinte.
As suas letras, que se adaptaram aos mais diversos géneros mu-
sicais ao longo de cinco décadas, transformaram-se em êxitos
fenomenais nas vozes de Bécaud, Pétula Clark, Joe Dassin, Hu-
gues Aufray (com quem fez um disco histórico, adaptando uma
dúzia de canções de Bob Dylan), France Gall, Piaf, Sylvie Vartan,
Michel Sardou, Aznavour, Françoise Hardy, etc, etc; em suma,
quase todos os grandes nomes da canção francesa. Mas foi tam-
bém cantado no mundo inteiro, com grande sucesso, nas vozes
imortais de Frank Sinatra, Elvis Presley, Bob Dylan, Judy Gar-
land e tantas, tantas outras...
Ah, Pierre Delanoë... et si tu n'existais pas...
... o que (não) seria feito das nossas vidas?
2 Comentários:
O mundo da canção vai ressentir-se da sua ausência. Recordo tantas...
e eu...........tb.
devo estar a ficar v--------e-----l-------h-------a.
mas quero lá saber....
o bom mesmo é poder ainda recordar...e......e
ah já sei....venho deixar uma "canção de beijos"....sorrisos.
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