o riozinho da minha aldeia
A arte é mais bela que o rio que corre agora pela minha aldeia,
Mas a arte não é mais forte que o rio que corre pela minha aldeia
Porque a arte já não é o sangue que corre pela minha cidade.
O vetusto burgo tem grandes homens e artistas
E vigora nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória da liberdade.
O Porto livrou-nos talvez de Espanha e dos Mouros
E o Porto fundou o nome de Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha cidade
tornada agora aldeia.
E para onde ele vai
E para onde quer ir.
E por isso, porque ilude muita gente,
É mais turvo e insinuoso que o velho rio da minha invicta cidade.
Pelo Douro ia-se para o Mundo.
Para além do Douro só há agora o Tejo
E a pobre ventura daqueles que o procuram.
Toda a gente pensa agora mais no mar que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio que transformou a minha cidade não faz pensar em nada.
Estar ao pé dele é como estar ao pé do deserto.
Mas a arte não é mais forte que o rio que corre pela minha aldeia
Porque a arte já não é o sangue que corre pela minha cidade.
O vetusto burgo tem grandes homens e artistas
E vigora nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória da liberdade.
O Porto livrou-nos talvez de Espanha e dos Mouros
E o Porto fundou o nome de Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha cidade
tornada agora aldeia.
E para onde ele vai
E para onde quer ir.
E por isso, porque ilude muita gente,
É mais turvo e insinuoso que o velho rio da minha invicta cidade.
Pelo Douro ia-se para o Mundo.
Para além do Douro só há agora o Tejo
E a pobre ventura daqueles que o procuram.
Toda a gente pensa agora mais no mar que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio que transformou a minha cidade não faz pensar em nada.
Estar ao pé dele é como estar ao pé do deserto.
5 Comentários:
e estar no deserto é um pouco como estar em todo o lado....
________________digo eu que habito um especial. longe. muito longe.
____________!
(isa)
Estar ao pé dele é matar saudades, para quem foi criada ao lado de um rio e agora vive muito longe, como é o meu caso. visito-o muitas vezes em sonhos que me regressam à infância. Adoro visualizar-lo no horizonte sempre que me é possivel. bjs.
"Estar ao pé dele é como estar ao pé do deserto".
...
Não sei, é um sonho que alimento, ir ao deserto, nunca estive em nenhum...
Mas, às vezes, um rio que não faz pensar em nada é bom. Estarmos só assim a olhar para ele, de cabeça vazia... Um sítio onde adoro fazer isso é no Jardim dos Sentimentos, no parque do Palácio...
P.S.: O álbum já está a caminho, da Fnac do Chiado para a Invicta! Para a semana já me vou deleitar...
Beijinhos, Francisco!
Beijings é o que estar a dar!
O quê? Será que os senhores da Fnac imaginavam que não conseguiriam vender nada aqui no Porto e centralizaram todos os exemplares disponíveis para as lojas da capital? Ou será que aqui andamos com os gostos tão distintos que são até demais para as encomendas?
A verdade, é que assim, vais ter um álbum bem viajado, com uma pequena história atrás de si. ;)
Espero que gostes muito, pois todas as canções são muito boas.
Espero ainda voltar aqui no blog à força dessa voz que me deixou cativo...
E deixo-te agora, para desgosto de um tal lee yutao, os meus beijinhos.
Quem não gosta de os dar?
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