os versos de um alquimista
"O trago açucarado de certas palavras e não o canto inútil das
musas. A forma como a pele é tocada na harpa do poema.
O verso nasce na fala dos outros ou da maneira como olhas o
infinito. Intervalo que refulge nas margens do ruído.
Lente de alquimista que ergue portos e cidades antes dos
marinheiros desembarcarem."
Alberto Serra, poema de "O Aparo do Demónio"
© 2006
Um abraço, Alberto.
Este abraço cibernético, frenético, eléctrico, internauta, sei lá
mais o quê!
Um abraço, porém, com o sabor de cartas antigas, com o cheiro
azulado da tinta permanente. Inebriante.
Sim, nada apaga isso, essa memória. Essa íntima mão que é a
escrita, prolongada até à pele última dos dedos. A mão serena do
poeta como uma árvore sobre a alva superfície da página. Como
um barco deslizando sobre águas infinitas.
Afinal ofício de luz.
Parabéns. Que sejam muitos!
E que venha breve novo livro.
No aparo do demónio ou no amparo dos mais doces arcanjos,
sei que vais procurando trilhar novos caminhos, respirando
outras aragens, semeando terras bravias de raras metáforas;
sei que lutarás - árdua tarefa! - por uma boa safra.
Estaremos todos lá para beber das tuas palavras.
Mas brindo já pela tua saúde.
musas. A forma como a pele é tocada na harpa do poema.
O verso nasce na fala dos outros ou da maneira como olhas o
infinito. Intervalo que refulge nas margens do ruído.
Lente de alquimista que ergue portos e cidades antes dos
marinheiros desembarcarem."
Alberto Serra, poema de "O Aparo do Demónio"
© 2006
Um abraço, Alberto.
Este abraço cibernético, frenético, eléctrico, internauta, sei lá
mais o quê!
Um abraço, porém, com o sabor de cartas antigas, com o cheiro
azulado da tinta permanente. Inebriante.
Sim, nada apaga isso, essa memória. Essa íntima mão que é a
escrita, prolongada até à pele última dos dedos. A mão serena do
poeta como uma árvore sobre a alva superfície da página. Como
um barco deslizando sobre águas infinitas.
Afinal ofício de luz.
Parabéns. Que sejam muitos!
E que venha breve novo livro.
No aparo do demónio ou no amparo dos mais doces arcanjos,
sei que vais procurando trilhar novos caminhos, respirando
outras aragens, semeando terras bravias de raras metáforas;
sei que lutarás - árdua tarefa! - por uma boa safra.
Estaremos todos lá para beber das tuas palavras.
Mas brindo já pela tua saúde.
6 Comentários:
Lindas e merecidas palavras, para o autor de um belo trabalho, como é O Aparo do Demonio. Aplausos
caro francisco,
venho eu de dar os parabéns ao alberto no meu blog e encontro este post cinco vezes mais bonito!
vou roubar a fotografia, ok?
obrigada e bem haja!
um grande beijinho,
alice
depreendo e é o que eu penso que um blog só de poemas (embora ilustrado com fotos) desvaloriza os próprios poemas. O meio continua sendo a mensagem, pelo menos em parte e a parte que me cabe é que eu gostei bastante do livro do Alberto Serra, de nome inominável para um jesuíta como Moloi.
por que não sete vezes mais bonito?
obrigado querido amigo.o teu post
provocou em mim um matinal arrepio.és o meu irmão do meio.o que cuida com amizade e carinho o labor dos dias.um abraço em lágrimas.
Não conheço. Mas assim, quem lÊ, parece um escritor com palavras muito bonitas por dentro.
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