o seu blues foi ouvido
espera, um poema de Silvia Chueire
na madrugada pende por um átimo ou um século.
uma palavra.
não há música.
esperam um gesto meu?
como se eu fosse capaz de mover o mundo.
como se eu fosse capaz fazer ouvir.
faço apenas gestos
nuns versos,
com algum compasso.
é meu, o grito que traço.
(do livro por favor, um blues, COSMORAMAedições, 2005)
© Capela de Fradelos, Porto, 13 Outubro 2006
Há pouco mais de duas horas, Silvia Chueire, belíssima carioca
nascida em 1952, médica psiquiatra de profissão, blogger
dedicada, fez desta esquecida capela da cidade altar para a sua
poesia, na apresentação do seu primeiro e até hoje único livro
editado (e ainda por publicar no Brasil).
Noite bonita. Celebrou-se o corpo, o poder sagrado do sexo, a
alegria e melancolia da vida, os mistérios e ministérios do amor.
Incendiada noite para lembrar sempre: ter-se celebrado o mais
remoto fogo das palavras, na casa que se diz de deus.
na madrugada pende por um átimo ou um século.
uma palavra.
não há música.
esperam um gesto meu?
como se eu fosse capaz de mover o mundo.
como se eu fosse capaz fazer ouvir.
faço apenas gestos
nuns versos,
com algum compasso.
é meu, o grito que traço.
(do livro por favor, um blues, COSMORAMAedições, 2005)
© Capela de Fradelos, Porto, 13 Outubro 2006
Há pouco mais de duas horas, Silvia Chueire, belíssima carioca
nascida em 1952, médica psiquiatra de profissão, blogger
dedicada, fez desta esquecida capela da cidade altar para a sua
poesia, na apresentação do seu primeiro e até hoje único livro
editado (e ainda por publicar no Brasil).
Noite bonita. Celebrou-se o corpo, o poder sagrado do sexo, a
alegria e melancolia da vida, os mistérios e ministérios do amor.
Incendiada noite para lembrar sempre: ter-se celebrado o mais
remoto fogo das palavras, na casa que se diz de deus.
7 Comentários:
a minha casa é minha, onde ninguém me vê.
deve ter sido bonito.
um beijo, francisco.
Infelizmente aí não pude estar mas no passado domingo estive com ela em tertúlia pequena na Pousada D, Maria I em Queluz. Grande amiga!
eu não a conheço de lado nenhum. Gostaria de ter conhecido Cesar.
ó, bolas, e não dizes nada...
francisco,
eu não imaginava. as fotografias, as suas palavras...
obrigada. muito!
um abraço,
silvia
De nada, Sílvia. Foi um prazer.
Meu abraço.
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