do mingus
a música de mingus nesse domingo.
um beijo a propósito de nada.
um beijo com receio preciso de tudo.
palavras como lágrimas precipitadas.
ela no sofá,
no torpor de uma secreta raiva.
numa galáxia distante.
ele na sede a soluçar.
um copo de gin,
minguante.
ela disse ruim.
ele o fim.
era domingo.
exarcebado domingo.
um beijo a propósito de nada.
um beijo com receio preciso de tudo.
palavras como lágrimas precipitadas.
ela no sofá,
no torpor de uma secreta raiva.
numa galáxia distante.
ele na sede a soluçar.
um copo de gin,
minguante.
ela disse ruim.
ele o fim.
era domingo.
exarcebado domingo.
2 Comentários:
poemas íntimos, mesmo sendo O MÁXIMO, não devem ser publicados à quente. Por que serei eu a ter que ensinar isto?
uma vida tem muitos domingos e num domingo temos muitas vidas.
e num domingo, todas as vidas, as minhas, as dos outros, as virtuais, as que adivinho, as que imagino, todas me parecem...como hei-de dizer?...adomingadas...
o resto é música.
abraço, meu caro.
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