meus dias na bela província
"[...] as tardes na várzea de Colares, remando num velho bote, sobre a água escura da sombra dos freixos - e que risadas quando iam encalhar nas ervagens altas, e o chapéu de palha se prendia aos ramos baixos dos choupos!"
Eça de Queiroz, "O Primo Basílio", 1878
© 2006
entre cá e lá,
entre o meu norte e o sul alheio,
olhar, entreolhar,
vislumbrar, imaginar...
entre tão distantes séculos,
entre esse tão remoto século
e os alvores deste nosso e incerto XXI,
entre naturalismo e finados do romantismo,
entre realismos de todos os matizes,
entre os clássicos Eça e Júlio Diniz,
ou até mesmo as memórias da infância
do futuro clássico Lobo Antunes,
entre palavras e imagens
impressivamente convocadas,
nos solarengos e preguiçosos dias
ou nas húmidas e silenciosas noites,
a pé ou na alucinada bicicleta,
minhas deambulações de alumbramento
pela várzea de Colares...
© 2006
Eça de Queiroz, "O Primo Basílio", 1878
© 2006
entre cá e lá,
entre o meu norte e o sul alheio,
olhar, entreolhar,
vislumbrar, imaginar...
entre tão distantes séculos,
entre esse tão remoto século
e os alvores deste nosso e incerto XXI,
entre naturalismo e finados do romantismo,
entre realismos de todos os matizes,
entre os clássicos Eça e Júlio Diniz,
ou até mesmo as memórias da infância
do futuro clássico Lobo Antunes,
entre palavras e imagens
impressivamente convocadas,
nos solarengos e preguiçosos dias
ou nas húmidas e silenciosas noites,
a pé ou na alucinada bicicleta,
minhas deambulações de alumbramento
pela várzea de Colares...
© 2006
1 Comentários:
graças à Allah, o Francisco está se libertando do seu conceito provinciano do "literário". E começa a escrever. Não "divinamente", como o tal do Marmelo, está claro.
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