no fim do M
© 2006
ontem comovi-me a ouvir esta música. muito a sério.
(quem sabe, me perdi também, descobrindo meu fado?)
é um privilégio poder ver crescer uma canção, desde a sua raiz.
meus olhos ficaram bem perto das lágrimas.
Moloi é um ilustre desconhecido, eu sei, mas tenho prazer e até
um certo orgulho em trazê-lo tão bem acompanhado no meu ipod.
as suas composições não desmerecem tais parceiros.
pelo menos no osso, na pura essência da sua estrutura, sem a
sombra de qualquer sofisticado arranjo.
quem sabe, um dia, alguém não descobre as raizes mais fundas
das suas canções, e possa resgatá-las, iluminá-las assim para o
mundo.
não o digo apenas como amigo:
no seu melhor, ele faz música popular profunda.
ao mesmo tempo, sagrada e profana.
sem medo do humor, dos labirínticos medos do amor.
música simples, complexamente humana.
música muito simples.
como o devem estar a fazer muitos outros anónimos artistas,
por esse tão vasto mundo fora.
assim nasceram muitos sambas no morro,
nas favelas de muita vidas.
muitos fados de raiz.
6 Comentários:
Moloi é um ilustre desconhecido,bem conhecido na nossa blogosfera.
Se não fosse a Patrícia, seriam zeros comentários! Por favor Francisco, não repita isto.
eu acrescento mais um comentário:
vamos com calma!
;)
quatro comentários!
Viva Moloi!
A Che (Claudia Helena Erédia) é uma das bloguianas com mais conteúdo que conheço. Seus comentários tem a graça de uma garça. Gostei, Che!
Agora fiquei curioso acerca do som "no fim do M"
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