um cão em cada dedo *
com um cão em cada dedo
as minhas mãos continuam à espera
de um poema que me leve daqui
era bom caminhar dentro do fumo
acender um cigarro e ser o próprio sopro
erguer-me do outro lado do meu corpo
gostava de me transformar numa palavra
não importa a ferida que possa causar
quando acontece um rosto por acaso
* "um cão em cada dedo" (ed. Incomunidade, 2010),
o segundo livro de Alice Macedo Campos,
depois de "o ciclo menstrual da noite"
as minhas mãos continuam à espera
de um poema que me leve daqui
era bom caminhar dentro do fumo
acender um cigarro e ser o próprio sopro
erguer-me do outro lado do meu corpo
gostava de me transformar numa palavra
não importa a ferida que possa causar
quando acontece um rosto por acaso
* "um cão em cada dedo" (ed. Incomunidade, 2010),
o segundo livro de Alice Macedo Campos,
depois de "o ciclo menstrual da noite"
3 Comentários:
"gostava de me transformar numa palavra", esta frase ou verso, soa artificial, infantil.
Aliece, você já é grandinha!!!
Pena que o restante está bom.
além disto, quebra a ritmica interna do poema.
sugestão para a próxima edição:
transformaria-me numa palavra?
transformada em sorrisos, deixo um beijo amigo por esta publicação, francisco. muito obrigada!
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial