"Como a cigarra, também eu no Inverno quero dançar. O
mundo pode acabar e eu não quero morrer sem ter fodido.
Nunca fodi. Sei como é: vi muitos filmes, li muitos livros.
Mas gosto do saber de experiência feito. Nunca nenhum
homem me beijou na boca nem nenhuma mulher. Tenho
41 anos. Não me acho velha. Acho-me feia e gorda. E afinal
já me acho velha por me achar feia e gorda. Não, acho-me
velha por ter 41 anos e por nunca ter fodido. Acho que se
pode dizer: fode ou morre. Como se diz na Faculdade:
publica ou perece."
Adília Lopes, do livro "Irmã Barata, Irmã Batata" (2000)
mundo pode acabar e eu não quero morrer sem ter fodido.
Nunca fodi. Sei como é: vi muitos filmes, li muitos livros.
Mas gosto do saber de experiência feito. Nunca nenhum
homem me beijou na boca nem nenhuma mulher. Tenho
41 anos. Não me acho velha. Acho-me feia e gorda. E afinal
já me acho velha por me achar feia e gorda. Não, acho-me
velha por ter 41 anos e por nunca ter fodido. Acho que se
pode dizer: fode ou morre. Como se diz na Faculdade:
publica ou perece."
Adília Lopes, do livro "Irmã Barata, Irmã Batata" (2000)
7 Comentários:
sem as palavras dizem... que somos nós para
winter night -
I am leaving the summer
like a cicada
adília lopes à presidência, já!
Estou contigo, Filipa!
;)
E obrigado, ma grande folle. Gosto tanto que venha por cá.
adília lopes só quer impressionar...os impressionáveis!
se fosse escrito pela menina do norte de Portugal, que esqueci o nome agora, ninguém ligava a mínima, é assim o mundo da ilusão cultural!
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