porto sem abrigo
Ora bem. Parece - segundo as notícias, ou melhor, segundo
as estatísticas, ou melhor ainda, segundo as notícias sobre as
estatísticas - que vivo na cidade mais pobre da Península Ibérica.
Eu que nem desconfiava. Eu que apenas pressentia viver na
cidade mais estranha de toda a península, quiçá, uma das mais
inclassificáveis e indefiníveis da Europa.
Ora mal. Parece então que o Porto está cada vez mais pobre. E
assim se esfuma a cidade invicta e nobre. Assim morre. Um
triste fado. Não sei se a cidade voltará a fazer das tripas coração.
Se haverá forças. Se haverá gente para isso. Não parece haver.
Empurradas ou não, as pessoas foram paulatinamente saindo da
cidade velha e decadente. Procuraram casas mais baratas. Ou
casas com melhores condições. Ou procuraram esse sonho muito
lusitano de viver ao pé do mar. Ou então ao pé dos grandes cen-
tros comerciais.
Para além daqueles, inúmeros, que vejo (vemos todos) partir
para Lisboa para empregos na administração pública, para o
governo, para as televisões, para os jornais, para as indústrias
criativas da publicidade, do cinema, do teatro, da música e por
aí fora. E partem cada vez mais cedo. Sangria cruel.
Mas a verdade é que a gente do Porto é também a gente de
Matosinhos e é a gente de Gaia. Só por cegueira não se pode
ver isso. Ou não se quer. A cidade não pode morrer asfixiada
por essa maldita Circunvalação, não pode ficar eternamente
confinada e condenada a fronteiras que hoje já não fazem,
quanto a mim, qualquer sentido. E também não pode ficar
refém de ciúmes e disputas vãs, entre autarcas de pouca
visão e medíocre ambição. A cidade tem que expandir-se.
Assumir o destino lógico e natural de tornar-se uma verda-
deira metrópole europeia de média dimensão.
Quanto ao mais, nada de novo por viver na cidade mais po-
bretanas deste recanto luminoso da Europa. Desde que me
conheço que vivo no país mais pobre da Península Ibérica.
Estou a habituado a ver-me como pobre. Não é por isso que
alguma vez quis, ou alguma vez quererei, ser espanhol. Nem
alinhar, tão-pouco, nessas cantilenas espúrias contra mouros
e afins.
as estatísticas, ou melhor ainda, segundo as notícias sobre as
estatísticas - que vivo na cidade mais pobre da Península Ibérica.
Eu que nem desconfiava. Eu que apenas pressentia viver na
cidade mais estranha de toda a península, quiçá, uma das mais
inclassificáveis e indefiníveis da Europa.
Ora mal. Parece então que o Porto está cada vez mais pobre. E
assim se esfuma a cidade invicta e nobre. Assim morre. Um
triste fado. Não sei se a cidade voltará a fazer das tripas coração.
Se haverá forças. Se haverá gente para isso. Não parece haver.
Empurradas ou não, as pessoas foram paulatinamente saindo da
cidade velha e decadente. Procuraram casas mais baratas. Ou
casas com melhores condições. Ou procuraram esse sonho muito
lusitano de viver ao pé do mar. Ou então ao pé dos grandes cen-
tros comerciais.
Para além daqueles, inúmeros, que vejo (vemos todos) partir
para Lisboa para empregos na administração pública, para o
governo, para as televisões, para os jornais, para as indústrias
criativas da publicidade, do cinema, do teatro, da música e por
aí fora. E partem cada vez mais cedo. Sangria cruel.
Mas a verdade é que a gente do Porto é também a gente de
Matosinhos e é a gente de Gaia. Só por cegueira não se pode
ver isso. Ou não se quer. A cidade não pode morrer asfixiada
por essa maldita Circunvalação, não pode ficar eternamente
confinada e condenada a fronteiras que hoje já não fazem,
quanto a mim, qualquer sentido. E também não pode ficar
refém de ciúmes e disputas vãs, entre autarcas de pouca
visão e medíocre ambição. A cidade tem que expandir-se.
Assumir o destino lógico e natural de tornar-se uma verda-
deira metrópole europeia de média dimensão.
Quanto ao mais, nada de novo por viver na cidade mais po-
bretanas deste recanto luminoso da Europa. Desde que me
conheço que vivo no país mais pobre da Península Ibérica.
Estou a habituado a ver-me como pobre. Não é por isso que
alguma vez quis, ou alguma vez quererei, ser espanhol. Nem
alinhar, tão-pouco, nessas cantilenas espúrias contra mouros
e afins.
4 Comentários:
O PROJECTO DO QUINTO IMPÉRIO NÃO TEM NADA A VER COM OS DOS ILLUMINATI. HÁ QUE OPTAR, AINDA.
Sentimentos por trás de cidades e países... Diferente, ainda que o diferente se torne sempre mais atraente.
As pessoas procuram casa com elevador e garagem. E casa com cozinhas relativamente novas e janelas de caixilharia dupla.
Um pequeno estudo bastou para tirar essa conclusão.
A cidade morre porque poucos são os que ainda acreditam nela.
Peço Asilo Político, Je demande Asile Politique, Ich verlange politisches Asyl, I ask for Political asylum
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Resistência Portuguesa Militar e Civil Anti Pide/D.G.S.E. -----
Liberdade, Democracia, Justiça, Imprensa, Direitos Humanitários. Sim.
Ditaduras, PIDE/D.G.S.E., Tortura, Fome, Corrupção. Não Obrigado.
Peço Asilo Político, Dinheiro, Doente e Invalido com Fome em Tribunal com Dívidas.
Enviar dinheiro para a Anti Pide/D.G.S.E..
Sr. Godinho --- Dornacherstrasse, 245 --- CH 4053 Basel --- Suisse. -----
Se não pode impôr a paz, pode convencer pelo exemplo. -----
Peço Asilo Político. -----
Donativos para a Resistência Portuguesa Militar e Civil Anti Pide/D.G.S.E..
Hilário Vicente Rosa Godinho --- Conta de Épargne UBS CHF --- Nº conta 233-691451.M1F --- Nº de cliente 233-691451 --- Iban CH21 0023 3233 691451M1F --- SWIFT Adresse (BIC): UBSWCHZH80A --- UBS AG --- Postfach, CH 4053 Basel --- Suisse. --- Ou ---
Sr. Godinho --- Dornacherstrasse, 245 --- CH 4053 Basel --- Suisse. ---
Telefone: 0041 765 450 994. Comuniquem na Imprensa Mundial. Eu falo Português, E também Francês. -----
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Peço Asilo Político, Je demande Asile Politique, Ich verlange politisches Asyl, I ask for Political asylum
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Résistance Portugaise Militaire et Civil Anti Pide/D.G.S.E. -----
Liberté, Démocratie, Justice, Presse, Droits Humanitaires. Oui.
Dictatures, PIDE/D.G.S.E., Torture, Faim, Corruption. Non Merci.
Je demande Asile Politique, l'argent, le malade et l'invalide avec la faim devant le tribunal avec des dettes.
Envoyer argent pour l'Anti Pide/D.G.S.E..
Mr. Godinho --- Dornacherstrasse, 245 --- CH 4053 Basel --- Suisse. -----
Si ne peut pas imposer la paix, peut convaincre par l'exemple. -----
Je demande Asile Politique. -----
Donations pour la Résistance Portugaise Militaire et Civil Anti Pide/D.G.S.E..
Hilário Vicente Rosa Godinho --- Compte d'Épargne UBS CHF --- Nº de compte 233-691451.M1F --- Nº de client 233-691451 --- IBAN: CH21 0023 3233 6914 51M1F --- SWIFT Adresse (BIC): UBSWCHZH80A --- UBS AG --- Postfach, CH 4053 Basel --- Suisse. --- Ou ---
Mr. Godinho --- Dornacherstrasse, 245 --- CH 4053 Basel --- Suisse. ---
Téléphone: 0041 765 450 994. Communiquent dans la Presse Mondiale. Je parle Portugais, Et aussi Français. –
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Peço Asilo Político, Je demande Asile Politique, Ich verlange politisches Asyl, I ask for Political asylum
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Widerstand Portugiesisches Militärisches und Zivilist Anti Pide/D.G.S.E. -----
Freiheit, Demokratie, Justiz, die Presse, Humanitäre Rechte. Ja.
Diktaturen, PIDE/D.G.S.E., Tortur, Hunger, Bestechung. Nein Danke.
Ich verlange politisches Asyl, das Geld, Kranke und Invalide mit dem Hunger vor dem Gericht mit Schulden. Senden Geld für Anti Pide/D.G.S.E..
Herr. Godinho --- Dornacherstrasse, 245 --- CH 4053 Basel --- Schweiz. -----
Wenn nicht aufdrängen kann der Frieden, kann durch das Beispiel überzeugen. -----
Ich verlange politisches Asyl. -----
Schenkungen für den Widerstand Portugiesisches Militärisches und Zivilist Anti Pide/D.G.S.E..
Hilário Vicente Rosa Godinho --- Compte d'Épargne UBS CHF --- N° des Kontos 233-691451.M1F --- Nº des Kunden 233-691451 --- IBAN: CH21 0023 3233 6914 51M1F --- SWIFT Adresse (BIC): UBSWCHZH80A --- UBS AG --- Postfach, CH 4053 Basel --- Schweiz. --- Oder ---
Herr. Godinho --- Dornacherstrasse, 245 --- CH 4053 Basel --- Schweiz. ---
Telefon: 0041 765 450 994. Teilen in der weltweiten Presse mit. Ich spreche Portugiesisch, Und auch Französisch. -----
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Peço Asilo Político, Je demande Asile Politique, Ich verlange politisches Asyl, I ask for Political asylum
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Resistance Portuguese Military and Civil Anti Pide/D.G.S.E. -----
Freedom, Democracy, Justice, The Press, Humane Rights. Yes.
Dictatorships, PIDE/D.G.S.E., Torture, Hunger, Corruption. Not Thank You.
I ask for Political asylum, Money, Sick and Invalid with Hunger in Court with Debts.
To send money for the Anti Pide/D.G.S.E..
Sir. Godinho --- Dornacherstrasse, 245 --- CH 4053 Basel --- Suisse. -----
If it can not impose peace, can convince by example. -----
I ask for Political asylum -----
Donations for the Resistance Portuguese Military and Civil Anti Pide/D.G.S.E..
Hilário Vicente Rosa Godinho --- Account of Épargne UBS CHF --- Nº of account 233-691451.M1F --- Nº of customer 233-691451 --- IBAN: CH21 0023 3233 6914 51M1F --- SWIFT Adresse (BIC): UBSWCHZH80A --- UBS AG --- Postfach, CH 4053 Basel --- Switzerland. --- Or ---
Sir. Godinho --- Dornacherstrasse, 245 --- CH 4053 Basel --- Suisse. ---
Telephone: 0041 765 450 994. Communicate in the World Press. speak Portuguese, And also French. -----
http://pide1.spaces.live.com/
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