Escuro
de Rui Pires Cabral
Pergunto-me desde quando
deixou de haver futuro
nas janelas.
Janeiro dói nos olhos
como areia
e tu e eu estamos para sempre
sentados às escuras
no Verão.
Pergunto-me desde quando
deixou de haver futuro
nas janelas.
Janeiro dói nos olhos
como areia
e tu e eu estamos para sempre
sentados às escuras
no Verão.
4 Comentários:
nem sei mesmo o que é futuro...:(
mas sei porém que não passo sem visitar este presente.
bom dia F.
às claras.
beijo.
Chega a arrepiar na sua aparente simplicidade. Belíssimo.
Obrigado, senhoras.
Vós salvais este blogue.
Beijos e um bom
fim-de-semana
Gosto particularmente da última estrofe.
Beijos, Francisco!
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