Madrigal, um poema de Ivan Junqueira
Azul e pontual,
o céu acordou:
cada aurora
em seu horizonte.
Mas a pergunta,
como um gládio
em riste, cravou
seu aço no vazio
- e lá, imóvel, ficou
esperando a resposta
que não raiou.
o céu acordou:
cada aurora
em seu horizonte.
Mas a pergunta,
como um gládio
em riste, cravou
seu aço no vazio
- e lá, imóvel, ficou
esperando a resposta
que não raiou.
5 Comentários:
confesso a minha ignorância....:((((
como é possível????
________________
lindíssimo madrigal....Pbrigada Francisco....
Um beijo...doce doce doce.
Ivan Junqueira deve ter sido o único grande poeta que tive o privilégio de conhecer de verdade; isto é, com quem pude, na vida real, privar por algumas horas, cortesia desse meu misterioso amigo Moloi...
Nunca me senti tão pequeno. Eu que li tão pouco na vida. Eu que nunca sequer vira um livro dele...
Obrigado eu, Ysa.
Obrigado sempre.
Beijos.
Para a Alice do "A Tradução da memória"
Conheci uma mulher que brotava limalha, um cântaro de água de um poço inquinado.
Uma mulher que não tinha cheiro, pois não tinha corpo seu. O corpo emprestado, era cego ao prazer do seu próprio sexo. Pastoreava-se...
Língua impura como as paredes nuas do quarto por onde se remexia, julgando-se navegável.
Morreu?
Não e sim!
Definitivamente virou limalha, até ao último degrau que a fusão admite.
* uma prenda:
“as primeiras coisas eram verdes ou azuis, com água pela cintura;
e no entanto, visto à distância exacta, tudo se transforma:
o cenário do mundo é só um infinito espaço
cheio de coisa nenhuma, e a luz o puro efeito”
E Moloi é o único pequeno poeta que Francisco conhece de verdade!
os poetas nunca se conhecemmmmmmmmm:)
bebemos as palavras
mordemos a textura
recolhemos o cheiro....
e um dia talvez o encontremos. ao Poeta.
P.S.
Gosto mt de si Francysco...
(perdoe-me a ousadia...mas este é um gostar de "puro, puríssimo instinto"....
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial