a língua dos zés
zé-da-véstia - um gajo sem importância, que não tem sequer
peso social, um gajo que não conta para nenhum campeonato.
zé-de-quinca - literalmente, o olho-do-cu; ou, mais suave-
mente, o ânus.
zé-dos-anzóis - um qualquer fulano de quem não se conhece
o nome, ou a quem, intencionalmente, não se deseja nomear.
zé-dos-anzóis-carapuça - o autêntico joão-ninguém (quem
quiser que enfie a dita cuja).
zé-godes - um tipo pouco considerado, desprezível, por ser
tolo, inoportuno ou canalha, ou até simplesmente por ter mau
aspecto.
zé-goelas - o típico gajo que fala pelos cotovelos, ou grita como
o caraças.
zé-maria - o tuga estrela da televisão, de celebridade efémera;
sub-espécie em crescimento acelerado.
zé-ninguém - homenzinho sem importância, sem relevo.
zé-pereira - um zabumbeiro, enérgico tocador de tambores;
pode ser visto em quase todas as festas, feiras e inaugurações na
lusa pátria.
zé-piegas - indivíduo pateta, parvinho de todo.
zé-povinho - homem comum, o mais simples e rasteiro dos
mortais.
zé-povo- o mesmo que o gajo do povo, como se o povo fosse a
ralé.
zé-pregos - o macho da tartaruga-da-amazónia; mas quiçá,
também, qualquer pobre carpinteiro que ande por aí ao sabor
de biscates.
zé-prequeté - indivíduo sem valor, destituído de qualquer
poder económico, enfim, um miserável.
zé-quitolas - um inútil, um reles, a quem ninguém dá cavaco.
Nota: devo acrescentar que não inventei nenhum zé, cingi-me, uni-
camente, a recolher todos os que estão assinalados no grande
Houaiss, provavelmente o melhor dicionário da língua portuguesa.
Quanto às definições, aí sim, tomei todas as liberdades...
peso social, um gajo que não conta para nenhum campeonato.
zé-de-quinca - literalmente, o olho-do-cu; ou, mais suave-
mente, o ânus.
zé-dos-anzóis - um qualquer fulano de quem não se conhece
o nome, ou a quem, intencionalmente, não se deseja nomear.
zé-dos-anzóis-carapuça - o autêntico joão-ninguém (quem
quiser que enfie a dita cuja).
zé-godes - um tipo pouco considerado, desprezível, por ser
tolo, inoportuno ou canalha, ou até simplesmente por ter mau
aspecto.
zé-goelas - o típico gajo que fala pelos cotovelos, ou grita como
o caraças.
zé-maria - o tuga estrela da televisão, de celebridade efémera;
sub-espécie em crescimento acelerado.
zé-ninguém - homenzinho sem importância, sem relevo.
zé-pereira - um zabumbeiro, enérgico tocador de tambores;
pode ser visto em quase todas as festas, feiras e inaugurações na
lusa pátria.
zé-piegas - indivíduo pateta, parvinho de todo.
zé-povinho - homem comum, o mais simples e rasteiro dos
mortais.
zé-povo- o mesmo que o gajo do povo, como se o povo fosse a
ralé.
zé-pregos - o macho da tartaruga-da-amazónia; mas quiçá,
também, qualquer pobre carpinteiro que ande por aí ao sabor
de biscates.
zé-prequeté - indivíduo sem valor, destituído de qualquer
poder económico, enfim, um miserável.
zé-quitolas - um inútil, um reles, a quem ninguém dá cavaco.
Nota: devo acrescentar que não inventei nenhum zé, cingi-me, uni-
camente, a recolher todos os que estão assinalados no grande
Houaiss, provavelmente o melhor dicionário da língua portuguesa.
Quanto às definições, aí sim, tomei todas as liberdades...
5 Comentários:
muito bom...
;)
tenho de guardar isto!
Zé das couvas - o homem da enxada, com uma pequena horta para a sua própria subsistência. Fala pouco e adora beber o seu copito na companhia do Zé-goelas.
Falta o "zé". Simplesmente "zé", que também dá pelo (obtuso) nome de "zé bastos". Pénis, falo, o dito.
Por outro lado, a entrada "zé povinho" é imprecisa, uma vez que este é um "ser colectivo".
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