o tempo a cada segundo
o tempo a cada segundo,
dispara a morte.
por vezes, asas as palavras.
ou só talvez, mãos que não enganam
nada. nem matam.
o tempo que morre a cada golpe
de quem o conta.
por vezes, o sono
vem como desejo de tudo.
por vezes, penas.
asas que escorregam no limiar
dos sonhos.
por vezes, sombras.
o exílio fácil do que temos
medo de reconhecer.
por vezes, aladas casas
as palavras.
outras tantas vezes,
apenas sobras.
dispara a morte.
por vezes, asas as palavras.
ou só talvez, mãos que não enganam
nada. nem matam.
o tempo que morre a cada golpe
de quem o conta.
por vezes, o sono
vem como desejo de tudo.
por vezes, penas.
asas que escorregam no limiar
dos sonhos.
por vezes, sombras.
o exílio fácil do que temos
medo de reconhecer.
por vezes, aladas casas
as palavras.
outras tantas vezes,
apenas sobras.
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