não pensam em quem salpicam com a espuma
Vinte e oito jovens banham-se na praia,
Vinte e oito jovens tão cordiais;
Vinte e oito anos de vida feminina e tão solitários.
Ela possui a bela casa onde se ergue a margem,
Esconde-se formosa e elegante atrás dos estores da janela.
De qual dos rapazes gosta mais?
Ah, até o mais humilde lhe parece belo.
Aonde vais, senhora? Estou a ver-te,
Lá no meio da água, ainda que estejas imóvel no teu quarto.
Dançando e rindo chegou à praia a vigésima nona banhista,
E eles não a viram, mas ela viu-os e amou-os.
Húmidas cintilavam as barbas dos jovens, a água escorria dos cabelos longos,
Pequenos jorros percorriam esses corpos.
Uma mão invisível também percorreu os seus corpos,
Descendo trémula da fronte e das costelas.
Os jovens flutuam de costas, os ventres brancos destacam-se ao sol,
Vinte e oito jovens tão cordiais;
Vinte e oito anos de vida feminina e tão solitários.
Ela possui a bela casa onde se ergue a margem,
Esconde-se formosa e elegante atrás dos estores da janela.
De qual dos rapazes gosta mais?
Ah, até o mais humilde lhe parece belo.
Aonde vais, senhora? Estou a ver-te,
Lá no meio da água, ainda que estejas imóvel no teu quarto.
Dançando e rindo chegou à praia a vigésima nona banhista,
E eles não a viram, mas ela viu-os e amou-os.
Húmidas cintilavam as barbas dos jovens, a água escorria dos cabelos longos,
Pequenos jorros percorriam esses corpos.
Uma mão invisível também percorreu os seus corpos,
Descendo trémula da fronte e das costelas.
Os jovens flutuam de costas, os ventres brancos destacam-se ao sol,
não perguntam quem os abraça fortemente,
Não sabem quem respira inclinado, pendente e curvo como um arco,
Não pensam em quem salpicam com a espuma.
Não sabem quem respira inclinado, pendente e curvo como um arco,
Não pensam em quem salpicam com a espuma.
do "Canto de Mim Mesmo" de Walt Whitman
(com tradução de José Agostinho Baptista)
(com tradução de José Agostinho Baptista)
1 Comentários:
isto é mais do Zé Agostinho. Faça favor Francisco, coloque o original em americano.
traduzir poesia é crime passível de punição pela lei número 22 do código do Nunca.
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