28 março, 2009
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2 Comentários:
Sexta-feira, 27 de Março de 2009
NU SINGULAR
22 Março, 2009
palvars
Silêncios. Palavras. Silêncio. Vontade de palavras.
Silêncios que despedaçam palavras.
Palavras que digam destes silêncios.
Palavras, sempre palavras. Silêncios palavrosos.
Labiata. Dor que não desata. Lenine. Lenitivos
musicais. Samba. Rock. Orquídea. Sala cheia. Nenhuma revolução.
Palavras. Dizê-las neste silêncio à toa. Como festa minha.
Dizer sol. Dizer frio. Norte. Porto perdido.
Indigentes. Maltrapilhos de toda a espécie. Santa Catarina.
Dizer. Dizer. Gritar o nexo do silêncio. Todos os sentidos
misturados. Palavras. Todas as palavras. Signos. Muito ou
pouco secretos, isso que me interessa.
Palavras. Fotos. Não há espaço memória. Noite. Batalha. Entorse.
Tópicos. Borrões. Flashes. Tango. Mulheres. Sempre a palavra
mulher. Sempre a palavra a salivar. As mulheres tão belas. Sempre.
A sala cheia. O canto pleno. Noite fria. Frio? Inverno? Verão?
Calor. Calores. Equinócios. Aqui o ócio. Aqui o registo descurado
das coisas. Conversas amenas. Estocolmo. O lá e o aqui. Banhos de
mar. Banhos em março. Pele, pele, pele, pele. Palavras coladas à pele.
Sabores latinos. Menos dez graus. Tags. Noite na terra. Os cabelos.
Os sorrisos. Que digo? Noite em mim. Noite sobre esta vontade de
palavras. Nunca digito bem palavras à primeira. Fica sempre palavars.
Ou então palvars. Ou mais frequentemente palvras. Pálpebras.
Cerro-as. Revistas. Posts. Blogues. Erro meu. Tanta coisa por ler.
A querer ler. Tanta coisa que me cala. Uncut. Easi. Ler. Courier. Wired.
So tired. Encerro-me.
publicada por francisco carvalho às 23:38
Postado por Professor Latuf às 16:49
Avaliação do texto:
Latuf Isaias Mucci disse...
De repente, não mais que de repente, como escreveu o Poetinha, ou melhor, Vinícius de Moraes, o mais carioca dos cariocas, acabo de receber a visita de Paulo Barata, um recente amigo intempestivo,que me trouxe nosso jornal "Poiésis" para que eu firmasse um autógrafo para um ótimo poeta português, xará de excelente poeta cearense. Mon coeur à nu, mergulho no seu blog e dou de cara com um sintagma que é título de meu primogênito livro de poemas: "Palavras & Silêncios". Adoro sincronicidades e gozo a teia poética, tecida, quem sabe, por Runas, para mim lidas,à beira-mar, num encontro inaugural, por Paulo Barata. Todo o meu afeto, Latuf
www.professorlatuf.blogspot.com
27 Março, 2009 23:56
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