Antinaturezas
um poema de Marcelo Rizzi
(com tradução de José Mário Silva)
Há uma ardilosa beleza criada na penumbra,
entre o espelho e a parede.
Palavras fosforescentes dispostas
na obscuridade. Por elas, esquecemos
o que para nós é invisível
e nos salva do desmoronamento: vernizes com pó de ouro,
nácar no torso repleto de luz de uma mulher,
a pedra completa do nosso mais antigo
lavor.
(com tradução de José Mário Silva)
Há uma ardilosa beleza criada na penumbra,
entre o espelho e a parede.
Palavras fosforescentes dispostas
na obscuridade. Por elas, esquecemos
o que para nós é invisível
e nos salva do desmoronamento: vernizes com pó de ouro,
nácar no torso repleto de luz de uma mulher,
a pedra completa do nosso mais antigo
lavor.
4 Comentários:
post com luz. de ouro.
beijo F.
___________________.
Obrigado, Ysa. Sempre você a salvar este espaço.
(e não sabendo bem porquê, algo neste poema, lembrou-me a sua escrita).
beijos
poema fantástico!
(A propósito do que li algures aqui no blog: Tb já me perguntaram, à mesa, se, em pequenino, tinha querido ser astronauta. Respondi que sim. "Então porque é que és professor?" Confesso que, se não chorei, devia ter chorado. Nunca somos o que queremos. Paciência.
Abraço
P.
boa noite...sorriso.
_______________
e não....
é bom demais...para isso.
________________________.
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