07 abril, 2008

Antinaturezas

um poema de Marcelo Rizzi
(com tradução de José Mário Silva)


Há uma ardilosa beleza criada na penumbra,
entre o espelho e a parede.
Palavras fosforescentes dispostas
na obscuridade. Por elas, esquecemos
o que para nós é invisível
e nos salva do desmoronamento: vernizes com pó de ouro,
nácar no torso repleto de luz de uma mulher,
a pedra completa do nosso mais antigo
lavor.

4 Comentários:

Blogger hora tardia disse...

post com luz. de ouro.




beijo F.



___________________.

08 abril, 2008 09:27  
Blogger francisco carvalho disse...

Obrigado, Ysa. Sempre você a salvar este espaço.

(e não sabendo bem porquê, algo neste poema, lembrou-me a sua escrita).

beijos

08 abril, 2008 09:33  
Blogger P disse...

poema fantástico!
(A propósito do que li algures aqui no blog: Tb já me perguntaram, à mesa, se, em pequenino, tinha querido ser astronauta. Respondi que sim. "Então porque é que és professor?" Confesso que, se não chorei, devia ter chorado. Nunca somos o que queremos. Paciência.
Abraço
P.

08 abril, 2008 11:11  
Blogger isabel mendes ferreira disse...

boa noite...sorriso.


_______________

e não....

é bom demais...para isso.
________________________.

08 abril, 2008 23:00  

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