29º dia
de Rui Nunes
"hei-de acabar a eternidade com ruído. E um pássaro
circulará pela dispersão de sons. Não haverá cidades
nem alguém que as recorde. Nessa ausência de sítio,
coleccionarei as diversas fugas do meu rosto para
entender como envelheci.
Chamarei, então, a depor, uma folha em branco."
(retirado de "Que Sinos Dobram Por Aqueles Que Morrem
Como Gado?", Relógio D'Água Editores, 1995)
"hei-de acabar a eternidade com ruído. E um pássaro
circulará pela dispersão de sons. Não haverá cidades
nem alguém que as recorde. Nessa ausência de sítio,
coleccionarei as diversas fugas do meu rosto para
entender como envelheci.
Chamarei, então, a depor, uma folha em branco."
(retirado de "Que Sinos Dobram Por Aqueles Que Morrem
Como Gado?", Relógio D'Água Editores, 1995)
2 Comentários:
ele e o celan, são agora os meus poetas de levar para a cama. "o ofício de vésperas" é primoroso
hei-de continuar a vir aqui na senda das revelações.
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