o prazer de urinar, de Álvaro Lapa
À beira de um rio morava uma mulher e um homem
totalmente nus. De cada vez que um deles saía
a porta sem dizer ao outro para onde ia, era
quase certo ir urinar ao pé do rio, a descer.
Um dia o homem estava a urinar e o sol dava-
-lhe na cara e nos olhos e os insectos voavam
em volta das plantas. O homem fechou os olhos
e a sorrir, sentiu uma grande força dentro
dele. Era a alegria. Quando voltou a casa foi
comer uma laranja e beijar a pele da mulher
que era loira.
retirado de "raso como o chão", Editorial Estampa, 1977
totalmente nus. De cada vez que um deles saía
a porta sem dizer ao outro para onde ia, era
quase certo ir urinar ao pé do rio, a descer.
Um dia o homem estava a urinar e o sol dava-
-lhe na cara e nos olhos e os insectos voavam
em volta das plantas. O homem fechou os olhos
e a sorrir, sentiu uma grande força dentro
dele. Era a alegria. Quando voltou a casa foi
comer uma laranja e beijar a pele da mulher
que era loira.
retirado de "raso como o chão", Editorial Estampa, 1977
4 Comentários:
como ele....iconoclasta...
:))))))))))))
_______________
bom dia.
F.
.
obrigada.
F.
sempre.
y.
au clair de la lune ...
:)
Muito bom.
Fiz um doc sobre ele. Um dia poderás vê-lo.
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