dois amantes
dois amantes deixam-se cair e assim, ajoelhados, beijam-se.
beijam-se, devoram-se, roubam-se, quase se despedaçam.
sossegam. como que à espera de um beijo que os ali deixasse
colados para sempre. como se o amor pudesse ser puro diamante.
como se duas bocas pudessem saciar todas as sedes do mundo.
dois amantes beijam-se, desvelam-se, descobrem-se num largo
desejo de que o inverno ali acabe e se invente o ardente verão.
e assim se entregaram os corpos amantes, num lancinante
desejo que o inferno fosse apenas ali. e ali se consumisse.
que o secreto arco do amor ali se consumasse. como terno
e brando fogo. arroubo eterno.
beijam-se, devoram-se, roubam-se, quase se despedaçam.
sossegam. como que à espera de um beijo que os ali deixasse
colados para sempre. como se o amor pudesse ser puro diamante.
como se duas bocas pudessem saciar todas as sedes do mundo.
dois amantes beijam-se, desvelam-se, descobrem-se num largo
desejo de que o inverno ali acabe e se invente o ardente verão.
e assim se entregaram os corpos amantes, num lancinante
desejo que o inferno fosse apenas ali. e ali se consumisse.
que o secreto arco do amor ali se consumasse. como terno
e brando fogo. arroubo eterno.
3 Comentários:
Gostei deste "arroubo eterno".
assinalável.
quase de "missa"...
beijo.
do melhor francisco. do teu melhor
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