palavras de Siza
em parte para a Guevara, minha mais fiel "comentadora", que
está longe, em Bruxelas, aprendendo arquitectura, e que não
deve ter acesso fácil ao suplemento "Mil Folhas" do "Público",
aqui deixo três pequenos excertos de uma entrevista publicada
hoje, de Ana Vaz Milheiro.
"(...) A presença do Brasil no meu espírito também está muito
forte desde menino. O meu pai nasceu em Belém do Pará.
Quando eu era pequenino, ainda havia uma ligação. Por exemplo,
recebíamos o "Globo Juvenil" ou a goiabada marca "Peixe" que a
família nos mandava. No Norte de Portugal quase não há família
que não tenha alguém no Brasil e portanto isso também ficou da
infância."
"O Museu de Serralves foi um parto muito difícil e é das tais
obras que precisa de tempo. A própria construção se arrastou.
Mas tem-se revelado bem sucedido e acho que funciona bem.
Foi uma coisa muito bloqueada de início, difícil de ser assumida
em termos de financiamento e isso reflecte-se naturalmente nos
espaços, embora o respiro que tem o museu seja dificilmente
legível, porque está voluntariamente cortado."
"(...) Quando aparece uma coisa horrenda, não há nenhum pro-
testo. Normalmente ninguém manifesta desgosto pela destruição
da cidade. Quando a obra é empenhada e tem raízes num estudo
profundo, aparecem críticas de pessoas que não conhecem o pro-
jecto, assumem que não o conhecem e censuram não ser conheci-
do, quando houve discussões públicas.(...)"
está longe, em Bruxelas, aprendendo arquitectura, e que não
deve ter acesso fácil ao suplemento "Mil Folhas" do "Público",
aqui deixo três pequenos excertos de uma entrevista publicada
hoje, de Ana Vaz Milheiro.
"(...) A presença do Brasil no meu espírito também está muito
forte desde menino. O meu pai nasceu em Belém do Pará.
Quando eu era pequenino, ainda havia uma ligação. Por exemplo,
recebíamos o "Globo Juvenil" ou a goiabada marca "Peixe" que a
família nos mandava. No Norte de Portugal quase não há família
que não tenha alguém no Brasil e portanto isso também ficou da
infância."
"O Museu de Serralves foi um parto muito difícil e é das tais
obras que precisa de tempo. A própria construção se arrastou.
Mas tem-se revelado bem sucedido e acho que funciona bem.
Foi uma coisa muito bloqueada de início, difícil de ser assumida
em termos de financiamento e isso reflecte-se naturalmente nos
espaços, embora o respiro que tem o museu seja dificilmente
legível, porque está voluntariamente cortado."
"(...) Quando aparece uma coisa horrenda, não há nenhum pro-
testo. Normalmente ninguém manifesta desgosto pela destruição
da cidade. Quando a obra é empenhada e tem raízes num estudo
profundo, aparecem críticas de pessoas que não conhecem o pro-
jecto, assumem que não o conhecem e censuram não ser conheci-
do, quando houve discussões públicas.(...)"
2 Comentários:
sabes francisco... recebo aqui atraves do 'google desktop' a notificação dos posts dos meus blogs preferidos.
quando agora vi o titulo "palavras de Siza - Nu Singular" abri a pagina a correr para ver as tuas palavras e fotografias.
obrigada... mesmo! fiquei sensibilizada. às vezes sao pequenas destas coisas que me fazem acreditar que nao é tao mau quanto pintam ter amigos virtuais.
e estando longe, muitas vezes sozinha, carinhos destes fazem maravilhas ao bem-estar.
. . .
e agora! sobre o post.
Este Homem é um Senhor!!!
Um pouquinho 'menino mimado' ainda, mas um Mestre.
:D
Esse senhor está a construir no PORTO UM MONUMENTO À AUTOCRACIA
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