Jane Kramer
" Os europeus ainda vivem a ilusão, sobretudo os intelectuais
europeus, de uma política cultural em que cada pessoa tem
influência e, para mim, isso é uma grande ilusão. Na América
já ninguém tem medo dos intelectuais. " *
Quem disse isto, foi a eterna correspondente da revista The
New Yorquer na Europa, a jornalista/escritora americana
Jane Kramer. E disse também que os seus países de eleição,
são a Alemanha, Itália e Portugal.
Para além, claro, de Nova Iorque, "uma ilha privilegiada,
talvez mesmo um país diferente."
* retirado da revista Pública de um desses dias quentes de
Agosto.
europeus, de uma política cultural em que cada pessoa tem
influência e, para mim, isso é uma grande ilusão. Na América
já ninguém tem medo dos intelectuais. " *
Quem disse isto, foi a eterna correspondente da revista The
New Yorquer na Europa, a jornalista/escritora americana
Jane Kramer. E disse também que os seus países de eleição,
são a Alemanha, Itália e Portugal.
Para além, claro, de Nova Iorque, "uma ilha privilegiada,
talvez mesmo um país diferente."
* retirado da revista Pública de um desses dias quentes de
Agosto.
7 Comentários:
Nos Estados Unidos não se teme a intelectualidade porque ela é extremamente rara, penso que isso é óbvio, é um país jovem, com pouca densidade cultural, e isso dificilmente se irá alterar. Esse discurso é previsível.
fiquei ligeiramente confusa, com algumas certezas pelo caminho!
Não se pode comparar a densidade cultural de uma Europa Central, de Leste, ou mesmo do Oriente e Médio Oriente, à dos Estados Unidos. Comparemos por exemplo a cultura Russa e a Americana, obviamente existe uma grande diferença, um foço, talvez intransponível, pois a tendência da actual política capitalista ou neo-capitalista é "emburrecer" para vender. Logo, um intelectual Russo poderá ser temível, ao passo que um intelectual Americano não causa qualquer medo. Os sistemas vigentes são obviamente responsáveis por isso. O Capitalismo necessita de uma intelectualidade débil, para que o capital reine acima de tudo. Não vejo como esse texto possa trazer algo de novo.
Só para esclarecer que o texto aqui
"postado" é apenas a transcrição parcial de uma resposta da escritora americana, entrevistada para a "Pública" pelo jornalista Nuno Crespo que questionava porque tinham então reaparecido as condições para o renascimento da direita radical e de um cristianismo fundamentalista.
Depois disso o jornalista faz uma última pergunta:
"Porque não deixa os EUA e vem viver, por exemplo, para a Europa?"
E Jane Kramer atalhou:
"Porque como cidadã o meu coração derrete-se pela América."
Quanto ao resto, caro comentador anónimo, só em parte concordarei consigo. De modo algum penso que a intelectualidade nos Estados Unidos seja rara, bem pelo contrário. Ela, de facto, nada deve poder.
Por não poder eu a considero rara.
A Katrina é como a sida, propaga-se...
Para piorar, denota-se a incapacidade do blogger em conseguir justificar-se...
Percebo a dificuldade, mas isso é normal...
Direita/Esquerda
Bom/Mau
Soa bem/Soa mal
Um Marx engole a América, sem dúvida.
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