um poema de Antonio Gamoneda
retirado do "Livro do Frio" (edição da Assírio & Alvim
com tradução de José Bento)
Pranto na lucidez, verdades côncavas:
"Não vale nada a vida, /a vida não vale nada."
Recordai esta canção antes de olhar meus olhos;
olhai meus olhos no instante da neve.
Pranto na lucidez, verdades côncavas:
"Não vale nada a vida, /a vida não vale nada."
Recordai esta canção antes de olhar meus olhos;
olhai meus olhos no instante da neve.
1 Comentários:
mais-que-per-feito
~
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