31 dezembro, 2008

a ferida duma partida nunca sara

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© 2008

Eu sabia que irias, prima. Há precisamente um ano que escrevi as 
palavras que intitulam este 'post'. Eu sabia que tinha que ser assim.
Eu sabia que não podias fugir a isso. Todos sabíamos.
Eu sabia que um dia o vento te haveria de levar para sul.
É inelutável a força gravitacional da capital cidade. Há anos que,
infelizmente, vejo partir muitos dos nossos melhores. Nunca me
conformo.
Eu sei, é a lei da vida. Eu saber até posso saber, mas não se está preparado.
Nunca se está.
Vou ter saudades tuas. Só queria que soubesses isso, neste meu
jeitinho de chorar apenas pelas palavras.
Eu sei que vais conquistar esses mouros. Que a bela Lisboa 
merece ser amada também por ti. 

Bom ano. Muitos anos bons. Todos.

5 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

o francisco nao tem jeito, mesmo.

31 dezembro, 2008 10:38  
Blogger francisco carvalho disse...

Lá vens tu, austero.

31 dezembro, 2008 11:51  
Blogger Pinky disse...

"É inelutável a força gravitacional da capital cidade."

Nem tanto, Francisco, nem tanto... Permite-me discordar.
Mais forte é o amor dos portuenses pela sua cidade. Até a Helena Roseta concorda!
Mas compreendo que, sobretudo em certas áreas/profissões, o apelo da capital seja diferente.
Enfim, resta-nos a A1, que até se faz bem ;)!
Bom 2009!
Beijos rosa anti-crise,
Pinky

31 dezembro, 2008 13:55  
Blogger sara disse...

meu doce primo,
deixa-me falar-te da força gravitacional do amor. que vive mesmo quando o tempo passa e o coração não vê.
eu acredito que basta para, afinal, não partir, se partir é essa ausência do nunca mais voltar.
e o amor que tenho por ti, acredita!, é mais que suficiente para querer sempre voltar, mesmo com tempos longos pelo meio, para o teu abraço quente.
vou sentir a tua falta. e não vou deixar que a falta seja grande demais.

beijos mil

31 dezembro, 2008 17:51  
Blogger Sara Veiga disse...

Se me permites a invasão, chocou-me a força das tuas palavras.
A princípio, julguei que te referias a alguém que terias perdido para sempre.

Ainda bem que me enganei. A distância que pode ser percorrida e ultrapassada por um simples automóvel ou minimizada através de um telefonema é sempre relativa.

Feliz 2009.

Sara

02 janeiro, 2009 11:56  

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