20 agosto, 2008

a palavras de outros sempre recorro

mal intitulado 'post', eu sei - e enchendo assim este
vazio de continuar sem computador -, para um
poema sem título

de António Dacosta







As PALAVRAS que digo
Os sinais que faço
Preservam o tempo
O eco e a memória


Por isso a ti recorro



E à terra peço folhas e raízes

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