Desinferno II, poema de Luiza Neto Jorge
Caísse a montanha e do oiro o brilho
O meigo jardim abolisse a flor
A mãe desmoesse as carnes do filho
Por botão de vídeo se fizesse amor
O livro morresse, a obra parasse
Soasse a granizo o que era alegria
A porta do ar se calafetasse
Que eu de amor apenas ressuscitaria
O meigo jardim abolisse a flor
A mãe desmoesse as carnes do filho
Por botão de vídeo se fizesse amor
O livro morresse, a obra parasse
Soasse a granizo o que era alegria
A porta do ar se calafetasse
Que eu de amor apenas ressuscitaria
4 Comentários:
Humm...
Tempo de ressurreições...
:)
a melhor de todas....a L.N.J.
________________e renascemos a cada revolta.
ao contrário da lassidão.
beijo. de bom dia. Francisco.
Y.
sempre simpatizei com o que a L.N.J. escreveu. Y está no caminho certo, penso eu, que posso estar no caminho errado.
Tão belo!
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