09 abril, 2007

Desinferno II, poema de Luiza Neto Jorge

Caísse a montanha e do oiro o brilho
O meigo jardim abolisse a flor
A mãe desmoesse as carnes do filho
Por botão de vídeo se fizesse amor


O livro morresse, a obra parasse
Soasse a granizo o que era alegria
A porta do ar se calafetasse
Que eu de amor apenas ressuscitaria

4 Comentários:

Blogger Pinky disse...

Humm...
Tempo de ressurreições...
:)

09 abril, 2007 02:53  
Anonymous Anónimo disse...

a melhor de todas....a L.N.J.



________________e renascemos a cada revolta.


ao contrário da lassidão.



beijo. de bom dia. Francisco.



Y.

09 abril, 2007 11:23  
Blogger MOLOI LORASAI disse...

sempre simpatizei com o que a L.N.J. escreveu. Y está no caminho certo, penso eu, que posso estar no caminho errado.

09 abril, 2007 18:11  
Blogger hfm disse...

Tão belo!

09 abril, 2007 19:06  

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