12 agosto, 2006

tempos de guerra

Tudo me traz angustiado, preocupado, confuso.
Textos de blogues. Editoriais. Artigos de opinião de todos os
matizes. Comentários em fóruns. Desde os mais instruídos aos
mais imbecis, tudo me atormenta.
E também a suposta entrevista de Marcola (líder do PCC, orga-
nização criminosa que está desafiando toda a estrutura do
Estado brasileiro), por demais inquietante.
E, por fim, ainda, as conversas com um amigo recém-chegado
da martirizada Beirute.
Nada neste planeta parece ter solução. De facto, devemos estar
todos no reino do insolúvel.
Tudo assim me torna pesaroso, deprimido, desesperançado.
O Homem não parece mesmo ter sido feito para a paz.
Tempos difíceis vão viver os nossos filhos.
E isso é quase insuportável só de pensar, de formular.
Começo a dar razão a Moloi, que acredita que algo de apoca-
líptico acontecerá no mundo, num futuro não tão distante assim...

E depois este calor, as gentes nas praias, tão irreal cenário...

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© Julho, 2006

6 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

beijo. de paz.

12 agosto, 2006 21:54  
Blogger Carla de Elsinore disse...

olha, falamos 2ª feira

12 agosto, 2006 22:49  
Blogger MOLOI LORASAI disse...

Vamos ouvir a tua filha. Ela, sim, terá coisas novas a dizer.

13 agosto, 2006 01:34  
Anonymous Anónimo disse...

confesso que a imagem não podia ter sido melhor escolhida para o texto!

(ainda ha solução, basta que sejamos mais ingenuos e ignorantes...)

13 agosto, 2006 14:33  
Blogger Mónica (em Campanhã) disse...

hoje em dia, as gaivotas, esses pássaros ruidosos, agressivos e sujos que invadem a cidade, km longe do mar, afiguram-se-me verdadeiramente apocalípticas.

também ando um bocado assim.

13 agosto, 2006 23:53  
Blogger [ t ] disse...

Preparei quatro bolachas, duas com tiras finas de queijo e as outras com manteiga e marmelada, para me sentar a lê-lo (e a menina que só tem um nome dentro de mim pergunta-me porque o continuo a tratar por você, não sei respondi-lhe, mas gosto assim). Tudo o que nos destroça, a maldade acorda ao nosso lado, não sendo a ignorância o motivo que nos deve fazer avançar conquistando a generosidade. Tomemos conhecimento das guerras e do egoísmo e sejam elas mesmas que nos aqueçam a vontade de oferecer flores com doces perfumes.

24 agosto, 2006 17:07  

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