instantâneo café
o pequeno lago branco
da mesa
onde se desfazem sonhos
meus de poeta.
de lágrimas a ausência
cristalizada
na água ignara do copo.
o café escuro de algum
alento.
e o tempo.
o tempo mordido,
urdido.
da mesa
onde se desfazem sonhos
meus de poeta.
de lágrimas a ausência
cristalizada
na água ignara do copo.
o café escuro de algum
alento.
e o tempo.
o tempo mordido,
urdido.
6 Comentários:
já te tinha dito que adorei este poema?
tenho lá dois, um poema poema e um poema fotografia, que recebi por mail que, palpita-me, vais gostar.
bom dia:)
O Corpo de Cristo não é o corpo de Jesus.
No antigamente as palavras eram pesadas, consideradas e re-afirmadas.
Se Francis Oak caminha para o antigamente, é isto que vamos ver.
o tempo urdindo metáforas que a vida engole.
Já lhe disse que gosto muito de como escreve?
pois gosto. assim.
beijo.
obrigado Isa. sinto um privilégio receber essas palavras de si.
não não é.....o mérito é todo seu.
reconhecidamente.
beijo.
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