Santo António (por rimas e rumos nunca dantes navegados)
Ó meu malandrinho Santo António
não andas a fazer coisa muito boa
a semear num aparato de demónio
chuva e paixões pela noite de Lisboa
Inebriado pelo perfume do dinheiro
nas farras e borgas da ímpia capital
a perder tua fama de casamenteiro
já não distingues nem o bem do mal?
Não esqueças tu do mesmo ó São João
nesta amante cidade da alma liberal
porto profundo do meu ínvio coração
de fazer chover à toa o amor sensual!
Deus que perdoe palavras tão profanas
tão sagrado canto dessa coisa imaterial
que é o amor, tais libertinos hossanas
o corpo sábio além de qualquer moral...
© 2006
3 Comentários:
Aqui e além mar
António és, santo serás (?)
Francisco poeta sem rimar
em palavras singulares!
:)))))
clap clap clap
[aplausos]
tanto o francisco como a eduarda têm rima na veia!
no nosso s. joão, vai ser ainda melhor...aposto! ;)
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