13 junho, 2006

Santo António (por rimas e rumos nunca dantes navegados)

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Ó meu malandrinho Santo António
não andas a fazer coisa muito boa
a semear num aparato de demónio
chuva e paixões pela noite de Lisboa

Inebriado pelo perfume do dinheiro
nas farras e borgas da ímpia capital
a perder tua fama de casamenteiro
já não distingues nem o bem do mal?

Não esqueças tu do mesmo ó São João
nesta amante cidade da alma liberal
porto profundo do meu ínvio coração
de fazer chover à toa o amor sensual!

Deus que perdoe palavras tão profanas
tão sagrado canto dessa coisa imaterial
que é o amor, tais libertinos hossanas
o corpo sábio além de qualquer moral...

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© 2006

3 Comentários:

Blogger Eduarda disse...

Aqui e além mar
António és, santo serás (?)
Francisco poeta sem rimar
em palavras singulares!

14 junho, 2006 15:21  
Anonymous Anónimo disse...

:)))))

clap clap clap
[aplausos]

14 junho, 2006 15:31  
Blogger feniana disse...

tanto o francisco como a eduarda têm rima na veia!

no nosso s. joão, vai ser ainda melhor...aposto! ;)

15 junho, 2006 11:33  

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