eu me lembro
* " A criança é uma lousa em branco, livre de repressões e das
marcas da vida. Um coração corajoso. Eu me lembro se inspira
na criança que fui para promover um balanço da minha geração.
Uma geração que pegou a virada dos anos 60 e era moleque na
época do AI-5, e que chegou aos anos 70 com três opções:
aderir ao sistema, pegar em armas para combatê-lo ou desbun-
dar. Eu desbundei."
* Palavras de Edgard Navarro, o grande vencedor do recente
38º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - melhor filme, rea-
lização, actriz (Arly Arnaud), actor secundário (Fernando Neves),
actriz secundária (Valderez Freitas Teixeira) e argumento.
Apesar dos seus 56 anos, é a sua primeira longa-metragem e tem
como pano de fundo o período que vai do suicídio de Getúlio Vargas,
em 1954, à morte de Vladimir Herzog, em 1975, passando pela morte
do poeta Torquato Neto, em 1972. É o seu Amarcord baiano.
É também o primeiro filme de uma trilogia de carácter autobiográfico.
Os dois outros serão "Eu Pecador" e "Eu Sei Tudo", mas parece não
haver, ainda, previsão de quando sairão do papel.
Não se trata, porém, de uma revelação tardia, pois este cineasta
é o autor de um clássico do cinema marginal, SuperOutro, filme
em 16 mm que fez sucesso entre o público "cult e underground"
brasileiro, a ponto de ser citado na letra da canção Cinema Novo,
de Caetano Veloso.
Navarro é radical, inovador, um amável rebelde de quem muito se
espera. As palavras não são minhas, roubei-as algures na net. Mas
confirma-o um amigo meu que o teve como director de fotografia
numa venturosa e poética realização, nesses distantes e libertários
anos 70.
Esperemos que o filme possa um dia ser visto no nosso país. Talvez,
quem sabe, na próxima edição do Festival de Cinema Luso-Brasileiro,
de Santa Maria da Feira.
marcas da vida. Um coração corajoso. Eu me lembro se inspira
na criança que fui para promover um balanço da minha geração.
Uma geração que pegou a virada dos anos 60 e era moleque na
época do AI-5, e que chegou aos anos 70 com três opções:
aderir ao sistema, pegar em armas para combatê-lo ou desbun-
dar. Eu desbundei."
* Palavras de Edgard Navarro, o grande vencedor do recente
38º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - melhor filme, rea-
lização, actriz (Arly Arnaud), actor secundário (Fernando Neves),
actriz secundária (Valderez Freitas Teixeira) e argumento.
Apesar dos seus 56 anos, é a sua primeira longa-metragem e tem
como pano de fundo o período que vai do suicídio de Getúlio Vargas,
em 1954, à morte de Vladimir Herzog, em 1975, passando pela morte
do poeta Torquato Neto, em 1972. É o seu Amarcord baiano.
É também o primeiro filme de uma trilogia de carácter autobiográfico.
Os dois outros serão "Eu Pecador" e "Eu Sei Tudo", mas parece não
haver, ainda, previsão de quando sairão do papel.
Não se trata, porém, de uma revelação tardia, pois este cineasta
é o autor de um clássico do cinema marginal, SuperOutro, filme
em 16 mm que fez sucesso entre o público "cult e underground"
brasileiro, a ponto de ser citado na letra da canção Cinema Novo,
de Caetano Veloso.
Navarro é radical, inovador, um amável rebelde de quem muito se
espera. As palavras não são minhas, roubei-as algures na net. Mas
confirma-o um amigo meu que o teve como director de fotografia
numa venturosa e poética realização, nesses distantes e libertários
anos 70.
Esperemos que o filme possa um dia ser visto no nosso país. Talvez,
quem sabe, na próxima edição do Festival de Cinema Luso-Brasileiro,
de Santa Maria da Feira.
1 Comentários:
O Filme SUPER OUTRO passou no Festival de Troia (em 90 ou 91).
Eu fui representá-lo a seu pedido.
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