26 setembro, 2005

cidade sem seiva

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© Porto, Janeiro 2005


Cidade sem seiva, cidade sem chama, cidade sem teatro.
Cidade submersa, cidade sem oxigénio, cidade sem génio.
Cidade em coma profundo, cidade mais de ilusões inúteis
do que úteis visões. Cidade anémica, esvaída, esquecida.
Cidade a morrer à beira do deserto. E o futuro ali tão perto...
Um drama, portanto. Nas palavras de António Reis, do
Teatro Seiva Trupe, sob o ponto de vista cultural, o Porto
vive o maior pesadelo de que se lembra.
Não é verdade, mas anda lá muito perto.
Acordemos!

1 Comentários:

Blogger francisco carvalho disse...

Também a mim, Guevara, também a mim.

27 setembro, 2005 09:23  

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