tag:blogger.com,1999:blog-12818327.post1927023268069194315..comments2023-11-05T07:57:59.503+00:00Comments on NU SINGULAR: divinos até na blogosferafrancisco carvalhohttp://www.blogger.com/profile/13062255057850018457noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-12818327.post-79046049890766200302009-03-11T13:01:00.000+00:002009-03-11T13:01:00.000+00:0025/01/2009 - 01h40 PUBLIFOLHA: Conheça a obra de K...25/01/2009 - 01h40 <BR/>PUBLIFOLHA: Conheça a obra de Karl Marx e sua influência no mundo moderno; leia capítulo <BR/>da Folha Online <BR/><BR/>Além da barba longa e grisalha, é incomum imaginar que o pensador alemão Karl Marx (1818-1883) guarde qualquer outra semelhança com o alquimista francês Nostradamus (1503-1566), conhecido por sua suposta capacidade de vidência. Mas, se o francês entrou para a história como um adivinho místico, o verdadeiro "profeta barbado" para "assuntos terrenos" parece mesmo ser o ateu convicto Karl Marx. <BR/><BR/>Reprodução <BR/> <BR/>Livro explica a obra de Marx, seus principais conceitos e "profecias" <BR/>"O poder de previsão de Marx foi tão grande que o mundo em que vivemos acabou se tornando demasiado semelhante ao das tendências descritas por sua obra", afirma o professor de Teoria da História da USP Jorge Grespan. Ele é autor de "Karl Marx", novo volume da série Folha Explica, no qual apresenta e analisa de forma sintética as principais idéias da obra do autor --incluindo, claro, suas "profecias". <BR/><BR/>Entenda a crise econômica pela ótica de Karl Marx <BR/>"O surgimento dos conglomerados financeiros e industriais; a irradiação da forma de mercadoria a quase todos os produtos e relações sociais; o predomínio crescente da especulação financeira sobre a criação de valores efetivos --tudo isso está em "O Capital", diz Grespan na introdução do livro, que pode ser lida abaixo. <BR/><BR/>Para o autor, uma das mais importantes colaborações da obra de Marx é "desmascarar" a noção de que o capitalismo e sua dinâmica social, de simultâneo progresso e destruição, sejam "naturais". "Marx não nega os fenômenos do mercado, das decisões individuais, da liberdade de movimento dos agentes econômicos; mas também não aceita que tais fenômenos sejam simplesmente dados naturais". <BR/><BR/>Ao explicar Marx e seus conceitos --de alienação, mercadoria, capital, a perspectiva dialética do capitalismo, o fetichismo, a ideologia, a crise e a revolução-- Grespan faz entender o dinheiro, o capitalismo e as relações sociais. O livro traz ainda uma cronologia sintética dos principais eventos da vida de Karl Marx e bibliografia das principais obras de Marx e sobre Marx publicadas em português. <BR/><BR/>Leia abaixo a introdução de "Karl Marx". <BR/><BR/>* <BR/>INTRODUÇÃO: UMA TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE <BR/><BR/>Explicar o pensamento de Karl Marx (1818-83) não parece ser, à primeira vista, algo muito difícil. Afinal, ele queria ser entendido. Fazia parte de sua teoria que ela pudesse cooperar na transformação das condições da sociedade capitalista, sendo assimilada, discutida e posta em prática já pelos operários do seu tempo. <BR/><BR/>Por outro lado, seu poder de previsão demonstrou ser tão grande que o mundo em que hoje vivemos acabou se tornando demasiado semelhante ao das tendências descritas por Marx. O surgimento dos enormes conglomerados financeiros e industriais, invertendo a lógica da concorrência do século 19; o processo gradativo de substituição de mão-de-obra por máquinas cada vez mais sofisticadas; a irradiação da forma de mercadoria a quase todos os produtos e relações sociais; as crises econômicas; a política como manifestação de conflitos sociais distributivos; o predomínio crescente da especulação financeira sobre a criação de valores efetivos, com a conseqüente projeção para um futuro incerto de todos os preços e expectativas - tudo isso está em O Capital como tendência resultante dos processos então observados. <BR/><BR/>Explicar a obra de Marx, portanto, é tarefa que parece esbarrar no lugar-comum de situações consideradas hoje normais, a tal ponto que dispensam explicações. <BR/><BR/>Mas desmascarar esta normalidade, isto é, o modo com que condições sociais historicamente específicas se apresentam como eternas e naturais, é justamente um dos objetivos centrais de tal obra. Mais do que descritiva e explicativa, ela é uma teoria crítica da sociedade atual, descobrindo a correlação profunda entre as dimensões positiva e negativa de sua realidade. Inspira-se para tanto na dialética de Georg Hegel (1770-1831), cujo caráter idealista condena, conservando o que chamará de "núcleo racional". <BR/><BR/>Em poucas palavras: a dialética reproduz o movimento contraditório pelo qual algo se apresenta como o inverso do que é. Em sua versão hegeliana, de acordo com Marx, a dialética revelaria que, por trás da aparente diversidade das coisas, se oculta o oposto, a unidade essencial do mundo - descoberta de enorme poder consolador. <BR/><BR/>Na versão materialista de Marx, porém, a dialética mesma é invertida, e tem a função crítica de revelar a desigualdade social na base da igualdade de todos perante a lei, característica da sociedade civil moderna. A partir daí, é possível entender as decorrentes estratégias de inversão e de encobrimento pelas quais as relações sociais decisivas criam toda uma outra camada de realidade, com relações sociais opostas às da camada primeira. Assim, o implacável vínculo existente entre os indivíduos é de tal ordem que se manifesta como independência mútua desses indivíduos, como se entre eles o vínculo fosse tênue. Donde decorrem a sensação de liberdade e o individualismo exacerbado. <BR/><BR/>A igualdade, portanto, é determinada pela desigualdade; a liberdade individual, pelo nexo inexorável de relações de mercado. E tudo isso aparece como algo natural, que sempre foi e será como agora, para o que não há alternativa. <BR/><BR/>Mas esta normalização de condições muito específicas, esta naturalização de situações históricas, diz Marx, não é uma mera ilusão de ótica, e sim também resultado da maneira com que a sociedade capitalista se estrutura. <BR/><BR/>Com o conceito de "fetichismo", ele fornece uma explicação extremamente rica e fértil para tais processos, seguida e desenvolvida por importantes vertentes filosóficas e sociológicas do século 20. <BR/><BR/>A crítica social, por outro lado, tem como contrapartida a da sua teorização pelos economistas. Dedicado desde a juventude ao estudo da Economia Política, disciplina fundada no século 17, na Inglaterra das revoluções burguesas, Marx aqui contou com o estímulo e a colaboração de seu grande amigo Friedrich Engels (1820-95). Juntos escreveram vários textos; e na maturidade Engels continuou ajudando Marx em alguns pontos da grande obra sobre a economia moderna que este preparou durante longos anos. Tratava-se de apontar, nas lacunas teóricas das obras dos economistas, a atuação da realidade social mesma que eles explicavam sempre só parcialmente. <BR/><BR/>É que os processos mencionados acima produziam até no plano do pensamento uma visão individualista e naturalizada da economia dita de mercado. <BR/><BR/>A constatação de que esta visão não se enfraqueceu hoje em dia - ao contrário, tornou-se quase hegemônica - permite avaliar o quanto a crítica de Marx ganhou atualidade. Ela não nega os fenômenos do mercado, das decisões individuais, da liberdade de movimento dos agentes econômicos; mas também não aceita que tais fenômenos sejam simplesmente dados naturais, e procura revelar sua origem em uma camada da sociabilidade que se oculta neles como seu avesso. <BR/><BR/>Com isso, Marx obtém uma perspectiva muito mais abrangente e adequada da dinâmica social capitalista, de simultâneo progresso e destruição. De fato, já o Manifesto Comunista (de 1848) faz o diagnóstico eloqüente do tempo instituído pelo capital: "Essa subversão contínua da produção, esse abalo constante de todo o sistema social, essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época burguesa de todas as precedentes. Dissolvem-se todas as relações sociais antigas e cristalizadas, com seu cortejo de concepções e de idéias secularmente veneradas; as relações que as substituem tornam-se antiquadas antes de se consolidarem. Tudo o que era sólido e estável se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado". <BR/><BR/>Os capítulos a seguir procurarão desenvolver essas questões, apresentando a crítica de Marx desde o conceito de "alienação", elaborado ainda em sua juventude. Apesar do quase inevitável começo pelo começo, a abordagem não se conduzirá pelo fio condutor da biografia intelectual do autor, mas por um ordenamento de idéias, mais significativo para a compreensão do que interessa. A perspectiva dialética do capitalismo aí aparecerá pelos conceitos de fetichismo, ideologia, crise e revolução. <BR/><BR/>"Folha Explica - Karl Marx"<BR/>Autor: Jorge Grespan<BR/>Editora: Publifolha<BR/>Páginas: 96<BR/>Quanto: R$ 18,90<BR/>Onde comprar: nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha <BR/><BR/>Leia maisAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12818327.post-43704910853684171802009-03-11T12:15:00.000+00:002009-03-11T12:15:00.000+00:00tem tudo a ver, Caetano apenas promete...tem tudo a ver, Caetano apenas promete...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12818327.post-26402286250051156342009-03-11T00:51:00.000+00:002009-03-11T00:51:00.000+00:00Obrigado, Miss Spring! Darei, com toda a certeza. ...Obrigado, Miss Spring! <BR/>Darei, com toda a certeza. Vou já investigar...<BR/>;)francisco carvalhohttps://www.blogger.com/profile/13062255057850018457noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-12818327.post-72974407543876223852009-03-11T00:40:00.000+00:002009-03-11T00:40:00.000+00:00nada a ver, mas se tiveres tempo dá um saltinho pe...nada a ver, mas se tiveres tempo dá um saltinho pela expo da carla cruz no porto, é uma artista que promete... www.plumba.infoAnonymousnoreply@blogger.com